Publicado 01/10/2023 13:36 | Atualizado 01/10/2023 13:49
Rio - A emoção tomou conta dos fiéis que lotaram a Basílica Santuário de Nossa Senhora da Penha, na Zona Norte, neste domingo (1º), primeiro dia da tradicional Festa da Penha, que está comemorando sua 388ª edição. A programação do evento, que vai até 29 de outubro, conta com missas, procissões, distribuição de brinquedos, shows e outras apresentações culturais.
A abertura da festividade foi marcada pela apresentação do novo manto da imagem de Nossa Senhora. Em seguida, o padre Thiago Sardinha e o diácono Antônio celebraram uma missa, transmitida pelas redes sociais. "É uma honra recebê-los no início de nossa festa, que acontece todos os anos. Nossa festa será incrível, vai representar a grandiosidade da nossa padroeira, que é representante dos sambistas do Rio. O evento é todo pensado nela, e é para toda população vir aproveitar. Será uma grande celebração, com shows e atividades. Espero todos aqui ao longo das outras datas”, afirmou o sacerdote.
Maria Elisa da Cruz, de 64 anos, contou ao DIA sobre a sua relação de devoção com a padroeira. "Tenho memória dessa imagem de Nossa Senhora da Penha desde menina, pois minha mãe quando minha irmã Eliana teve um probleminha de saúde a consagrou a esta imagem de Maria mãe de Jesus", disse.
Gerson Maduro, 51, também falou sobre a importância de Nossa Senhora. "Minha mãe me trouxe aqui desde meu primeiro ano de vida, foi uma promessa. Agora, por causa da idade, eu que levo ela. Estou retomando a expectativa com a festa, já que foi diminuída alguns anos atrás devido a falta de segurança. Mas esse ano promete, com diversos shows, vou estar presente", disse.
A devota Eliana Maria, 71, exaltou a força da padroeira. "Fui batizada aqui. Todo ano venho para a festa. Tudo que preciso, antes de resolver, venho aqui pedir a sua graça. Ela nunca nos deixa em vão. Minha família tem uma relação profunda. Estarei aqui até meu último ano de vida para receber as bénçãos."
A programação do primeiro dia incluiu missa com o padre Antônio Maria, que veio de São Paulo especialmente para o evento.
A devota Eliana Maria, 71, exaltou a força da padroeira. "Fui batizada aqui. Todo ano venho para a festa. Tudo que preciso, antes de resolver, venho aqui pedir a sua graça. Ela nunca nos deixa em vão. Minha família tem uma relação profunda. Estarei aqui até meu último ano de vida para receber as bénçãos."
A programação do primeiro dia incluiu missa com o padre Antônio Maria, que veio de São Paulo especialmente para o evento.
No sábado (30), em preparação para a festividade, fiéis promoveram a tradicional lavagem da famosa escadaria do santuário, que conta com 382 degraus.
História
De acordo com a tradição, a história da Igreja da Penha começa com o encontro do capitão Baltazar de Abreu Cardoso com uma serpente, em 1635. Ao pedir para ser salvo no alto do morro, ele clamou pela ajuda de Nossa Senhora, que mandou um lagarto para brigar com a serpente. Em reconhecimento ao milagre, ele ergueu uma igreja sobre uma grande pedra, que atraiu a atenção de familiares, amigos vizinhos e curiosos.
Com a grande procura na época, nasceu a festa da Igreja da Penha, que acontece há 388 anos, de forma ininterrupta, sendo reduzida de tamanho por dois anos, por causa da covid-19. A Festa da Penha, nas primeiras décadas do século XX, costumava reunir mais de 100 mil pessoas para a região da Leopoldina. Compositores como Noel Rosa chegaram a fazer músicas citando a Festa da Penha.
Com a grande procura na época, nasceu a festa da Igreja da Penha, que acontece há 388 anos, de forma ininterrupta, sendo reduzida de tamanho por dois anos, por causa da covid-19. A Festa da Penha, nas primeiras décadas do século XX, costumava reunir mais de 100 mil pessoas para a região da Leopoldina. Compositores como Noel Rosa chegaram a fazer músicas citando a Festa da Penha.
A programação completa do evento pode ser consultada no pefil do Instagram.
*Reportagem do estagiário Lucas Guimarães, sob supervisão de Raphael Perucci
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