Publicado 04/10/2023 12:52
Rio - O tatuador Bruno Freitas, de 43 anos, ganhou no domingo passado (1º) o maior concurso de tatuagem dos Estados Unidos, o 'The All Star Tattoo Convention', realizado em Miami, na Flórida. O brasileiro, nascido no Pechincha, e ex-morador da Cidade de Deus, na Zona Oeste, ganhou na categoria "Costas", no estilo "Oriental tradicional", na qual concorreram 42 tatuadores.
A tatuagem premiada foi a de um samurai realizada em tempo recorde, levando aproximadamente 120 horas para ser concluída na parte das costas e nádegas do cliente. O processo, que teve 28 sessões, durou quatro meses. O campeonato teve a participação de cerca de 900 representantes de 46 países durante os dias 29, 30 de setembro e 1º de outubro.
Bruno explicou ao DIA como foi esse período e a escolha do desenho que seria tatuado. "Uma tatuagem assim demora pelo menos um ano para fazer. Mas tive a liberdade de mexer nela, fiz inteira a mão livre. O cliente é fissurado em arte japonesa e quando viu meu trabalho quis tatuar comigo. Ele viajava de três a quatro horas para ir até o estúdio. Foi incrível ver a reação dos jurados analisando o meu trabalho", afirmou.
O tatuador, que desde 2015 mora na Flórida, contou que sempre sonhou em se mudar para os Estados Unidos para ter uma qualidade de vida melhor. “Falava pro meu pai desde criança que queria vir. Quando me estabilizei no Brasil, depois de 13 anos tatuando, comecei a ficar infeliz e paranoico com isso de segurança, não conseguia sair na rua sem ficar preocupado. Eu trabalhava muito e não consegui relaxar”, disse .
Bruno, que hoje possui seu próprio estúdio de tatuagem, o Black Kimono Tattoo, já passou fome e teve que dormir no chão nos primeiros meses da mudança. Ele viajou com pouco dinheiro e gastou rapidamente, se iludindo com os preços baixos.
“Fui a convite de um colega. Cheguei lá e quebrei a cara, quem vem tem que estar preparado. Caí na ilusão do país, realmente tudo era barato mas eu não tinha emprego. Dormi no chão da casa de outra conhecida por vinte dias até conseguir alugar um quarto”, contou Bruno.
Apesar de estar fora do Brasil há oito anos, o tatuador diz que sente falta das coisas básicas do país, como encontrar colegas casualmente na rua, o carinho e simpatia das pessoas e do arroz com feijão da casa da mãe.
A tatuagem premiada foi a de um samurai realizada em tempo recorde, levando aproximadamente 120 horas para ser concluída na parte das costas e nádegas do cliente. O processo, que teve 28 sessões, durou quatro meses. O campeonato teve a participação de cerca de 900 representantes de 46 países durante os dias 29, 30 de setembro e 1º de outubro.
Bruno explicou ao DIA como foi esse período e a escolha do desenho que seria tatuado. "Uma tatuagem assim demora pelo menos um ano para fazer. Mas tive a liberdade de mexer nela, fiz inteira a mão livre. O cliente é fissurado em arte japonesa e quando viu meu trabalho quis tatuar comigo. Ele viajava de três a quatro horas para ir até o estúdio. Foi incrível ver a reação dos jurados analisando o meu trabalho", afirmou.
O tatuador, que desde 2015 mora na Flórida, contou que sempre sonhou em se mudar para os Estados Unidos para ter uma qualidade de vida melhor. “Falava pro meu pai desde criança que queria vir. Quando me estabilizei no Brasil, depois de 13 anos tatuando, comecei a ficar infeliz e paranoico com isso de segurança, não conseguia sair na rua sem ficar preocupado. Eu trabalhava muito e não consegui relaxar”, disse .
Bruno, que hoje possui seu próprio estúdio de tatuagem, o Black Kimono Tattoo, já passou fome e teve que dormir no chão nos primeiros meses da mudança. Ele viajou com pouco dinheiro e gastou rapidamente, se iludindo com os preços baixos.
“Fui a convite de um colega. Cheguei lá e quebrei a cara, quem vem tem que estar preparado. Caí na ilusão do país, realmente tudo era barato mas eu não tinha emprego. Dormi no chão da casa de outra conhecida por vinte dias até conseguir alugar um quarto”, contou Bruno.
Apesar de estar fora do Brasil há oito anos, o tatuador diz que sente falta das coisas básicas do país, como encontrar colegas casualmente na rua, o carinho e simpatia das pessoas e do arroz com feijão da casa da mãe.
*Reportagem do estagiário Lucas Guimarães, sob supervisão de Iuri Corsini
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