Natasha Maria Silva estava internada em estado grave no Hospital Municipal Pedro IIReprodução / Redes Sociais
Publicado 09/10/2023 19:01
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Rio - Natasha Maria Silva Gonçalves de Albuquerque, assassinada pelo ex-cunhado Davi Souza Miranda, será sepultada na tarde desta terça-feira (10), no cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste do Rio. Natasha, de 30 anos, ficou internada em estado grave durante 16 dias no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz.
No último dia 22, Natasha, acompanhada da filha Ana Beatriz Albuquerque, de 4 anos, levou a sobrinha Luísa Fernanda da Silva, de 5 anos, para encontrar com o pai, Davi. Ao chegar na casa do ex-cunhado, em Senador Camará, Natasha e as crianças foram amarradas e torturadas por ele.
Davi matou a filha e a sobrinha a marteladas e incendiou a casa. Natasha conseguiu se soltar e levou as meninas até o portão. Com a ajuda de vizinhos, que acionaram a Polícia Militar, Luísa e Natasha foram encaminhadas ao Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, mas a criança já chegou morta na unidade.
Natasha foi transferida para o Hospital Pedro II e ficou 16 dias internada com queimaduras gravíssimas, mas também não resistiu. O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
De acordo com a Polícia Civil, Davi dirigiu do local do crime até cair com o carro na linha férrea na altura da Mangueira, na Zona Norte. Moradores da região viram um celular tocando no meio do mato e, ao atender, uma pessoa foi informada sobre os crimes cometidos pelo acidentado. Davi fugiu a pé do local do acidente e foi capturado por policiais do Segurança Presente na Rua Conde de Bonfim, em frente ao Tijuca Tênis Clube.
O pai de Luísa estava separado da mãe há cerca de um mês. Eles tiveram se relacionaram por nove anos e moravam juntos até a separação. Segundo familiares, Davi era controlador, mas não demonstrava isso para a família da mãe de Luísa. Segundo relatos, a jovem de 23 anos não podia ter celular, amigos e nem acesso a redes sociais.
O relacionamento acabou quando a moça fugiu de casa, registrou um boletim de ocorrência e conseguiu uma medida protetiva contra Davi por violência doméstica. Porém, ele ainda tinha o direito de ver a filha uma vez por semana.
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