Publicado 18/10/2023 11:44
Rio - A Prefeitura do Rio disponibilizou as câmeras de monitoramento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) e o Centro de Operações (COR) para a atuação da Força Nacional no reforço da segurança pública do estado, que teve início nesta terça-feira (17). A autorização para a utilização dos equipamentos municipais atende a um pedido do Governo Federal e aconteceu ainda ontem, durante uma reunião entre o prefeito Eduardo Paes e o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli.
A medida tem como objetivo promover integração entre as câmeras da CET-Rio, que monitoram as Linhas Vermelha e Amarela, além da Avenida Brasil, com o setor de inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que vai atuar junto com a Força Nacional no patrulhamento estratégico das rodovias na Região Metropolitana e Baixada Fluminense. Ao todo, serão 300 agentes de segurança, que devem chegar até o próximo sábado (21), dos quais 155 já estão no Rio. Há também reforço de 250 policiais rodoviários federais, além de 110 viaturas das duas forças de segurança.
As equipes vão atuar em pontos das rodovias Presidente Dutra (BR-116); Washington Luiz (BR-040); Rio-Magé (BR-116); Arco Metropolitano (BR-493); e BR-465 (antiga Rio-SP). Inicialmente, o reforço será nas rodovias federais e no entroncamento da Presidente Dutra com a Avenida Brasil, chamado de Trevo das Margaridas. Segundo o Ministério da Justiça, "por tratar-se de detalhes operacionais sensíveis e visando a segurança e eficácia das operações", não serão informados os locais específicos de atuação da Força Nacional. Comunidades e demais trechos da Avenida Brasil ficaram de fora, por não serem de competência federal.
De acordo com o secretário, o apoio não tem data para acabar e terá sua eficiência aferida semanalmente. Além do monitoramento, a reunião também discutiu sobre um terreno próximo ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, que será cedido pela prefeitura à Polícia Federal, para a base da polícia marítima. Também ontem, Cappelli participou de um encontro com o Ministério Público Federal (MPF), em que recebeu do órgão um ofício sobre a ineficácia da atual segurança pública fluminense. O documento ainda pediu a definição de medidas para uma política eficaz e democrática.
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