Publicado 23/10/2023 22:11 | Atualizado 23/10/2023 22:35
Rio - A morte de Matheus da Silva Rezende, o 'Faustão', considerado o 'homem de guerra', nesta segunda-feira (23), foi considerada um 'duro golpe' para o maior grupo de milicianos do estado do Rio de Janeiro. Sobrinho do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o 'Zinho', Matheus era responsável por cuidar dos armamentos usados pelos criminosos e também desempenhava o papel de elo entre o tráfico e a milícia.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, ele estava sendo treinado para ocupar o lugar de Zinho. 'Faustão' estava foragido e foi denunciado pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) pela morte do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, e seu cunhado Maurício Raul Attalah, em agosto de 2022, na Estrada Guando Sapé, em Campo Grande.
Além dele, outros cinco criminosos, entre eles Zinho, respondem por homicídio e associação criminosa. As investigações apontaram que a execução foi motivada por uma suposta tentativa por parte de Jerominho de retomar o comando da milícia que atua na Zona Oeste.
Foi a morte de Matheus que desencadeou os ataques na cidade do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (23). Ele e outros milicianos da quadrilha de Zinho foram alvos de uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE). Durante um confronto com policiais, 'Faustão' foi baleado e socorrido pelos próprios agentes e levado ao Hospital Municipal Pedro II, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Saiba quem é Zinho
Antes de se tornar líder da milícia que domina a área da Zona Oeste do Rio, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, integrou a organização ao ficar encarregado da contabilidade e contagem de dinheiro. Em 2021, após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, Zinho assumiu o posto de chefe do grupo.
Wellington foi um dos responsáveis por expandir os domínios da organização fundada por outro irmão, Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos Três Pontes, que morreu em 2017. Ambos faleceram após confrontos com policiais.
Ao assumir a liderança do grupo, Zinho acabou rompendo com algumas alianças antigas. Um deles é Danilo Dias Lima, o Tandera, considerado seu principal rival atualmente. No passado, Zinho controlava boa parte da Zona Oeste do Rio e Tandera, áreas da Baixada Fluminense. Com o rompimento da aliança, os dois passaram a travar uma guerra sangrenta por territórios.
Antes de se tornar líder da milícia que domina a área da Zona Oeste do Rio, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, integrou a organização ao ficar encarregado da contabilidade e contagem de dinheiro. Em 2021, após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, Zinho assumiu o posto de chefe do grupo.
Wellington foi um dos responsáveis por expandir os domínios da organização fundada por outro irmão, Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos Três Pontes, que morreu em 2017. Ambos faleceram após confrontos com policiais.
Ao assumir a liderança do grupo, Zinho acabou rompendo com algumas alianças antigas. Um deles é Danilo Dias Lima, o Tandera, considerado seu principal rival atualmente. No passado, Zinho controlava boa parte da Zona Oeste do Rio e Tandera, áreas da Baixada Fluminense. Com o rompimento da aliança, os dois passaram a travar uma guerra sangrenta por territórios.
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