Publicado 31/10/2023 17:04
Rio - Na primeira hora de funcionamento da Fan Zone da Conmebol Libertadores nesta terça-feira (31), 700 pessoas já haviam passado pelo local, na Praia de Copacabana, Zona Sul do Rio. Na inauguração, nesta segunda-feira (30), foram 5 mil visitantes. Em sua maioria torcedores do Fluminense e do Boca Juniors, os frequentadores buscam amenizar a ansiedade para a final da competição, que será no Maracanã às 17h de sábado (4). Mesmo sob o sol, os visitantes ficaram na fila para ver de perto a desejada taça da Libertadores.
A Fan Zone fica na altura do posto 2, tem entrada gratuita e funciona das 14h às 22h. No entanto, o espaço não vai funcionar no sábado por questões de segurança. Para ingressar, o visitante passa por uma revista e não é permitida a entrada de garrafas. Segundo os organizadores, não houve qualquer episódio de violência no local, que conta com 40 câmeras de segurança, posto médico e oito saídas de emergência.
O clima entre os entrevistados pela equipe do DIA era de paz na tarde de terça-feira. Rivais na torcida, José Nader Neto e Alejo Bovris deram exemplo e posaram apertando as mãos ao contemplar a taça. O brasileiro tem 39 anos e mora em Barra Mansa, no Sul Fluminense. Ele chegou nesta terça-feira ao Rio para a grande final e ainda pretende retornar ao Fan Zone para aproveitar o espaço.
"Está muito bom. São muitas pessoas torcedoras de outros clubes, não só Fluminense e Boca. O pessoal interagindo bem. Está bem interessante", comentou José.
O argentino Alejo Bovris, de 20 anos, veio à trabalho. Ele é jornalista e vai cobrir o jogo para uma rádio argentina. "É um prazer ver o clima da final da Libertadores. É um momento muito importante para mim e para o meu pai. Trabalhamos juntos, ele narra e eu comento. Estamos muito felizes de estar aqui", disse.
Ele afirmou que, na Argentina, estão alertando para que os torcedores do Boca prefiram transitar nas ruas cariocas sem a camisa do time argentino. "Dá um pouco de medo estar com a camisa nas ruas, mas estamos nos cuidando. Queremos paz", comentou.
Os amigos Tomas Peralta, 27, Julian Montenegro, 25, e Manuel Pena, 28, vieram da cidade Santiago del Estero, no norte da Argentina, para acompanhar o time de coração. Eles ainda não têm o ingresso, mas esperam mais dois amigos argentinos na cidade sede da final.
O grupo estava sem a camisa do Boca e Tomas revelou que recebeu insultos nas ruas de Copacabana. Ele já esteve no Rio para a Copa do Mundo e se apaixonou.
"Acho o Rio uma das cidades mais maravilhosa do mundo. A gente chegou ontem e estamos caminhando um pouco, bebendo uma cerveja, desfrutando do belo dia. Estivemos na praia e agora viemos aqui para conhecer a estrutura da Fan Zone", elogiou.
A Fan Zone fica na altura do posto 2, tem entrada gratuita e funciona das 14h às 22h. No entanto, o espaço não vai funcionar no sábado por questões de segurança. Para ingressar, o visitante passa por uma revista e não é permitida a entrada de garrafas. Segundo os organizadores, não houve qualquer episódio de violência no local, que conta com 40 câmeras de segurança, posto médico e oito saídas de emergência.
O clima entre os entrevistados pela equipe do DIA era de paz na tarde de terça-feira. Rivais na torcida, José Nader Neto e Alejo Bovris deram exemplo e posaram apertando as mãos ao contemplar a taça. O brasileiro tem 39 anos e mora em Barra Mansa, no Sul Fluminense. Ele chegou nesta terça-feira ao Rio para a grande final e ainda pretende retornar ao Fan Zone para aproveitar o espaço.
"Está muito bom. São muitas pessoas torcedoras de outros clubes, não só Fluminense e Boca. O pessoal interagindo bem. Está bem interessante", comentou José.
O argentino Alejo Bovris, de 20 anos, veio à trabalho. Ele é jornalista e vai cobrir o jogo para uma rádio argentina. "É um prazer ver o clima da final da Libertadores. É um momento muito importante para mim e para o meu pai. Trabalhamos juntos, ele narra e eu comento. Estamos muito felizes de estar aqui", disse.
Ele afirmou que, na Argentina, estão alertando para que os torcedores do Boca prefiram transitar nas ruas cariocas sem a camisa do time argentino. "Dá um pouco de medo estar com a camisa nas ruas, mas estamos nos cuidando. Queremos paz", comentou.
Os amigos Tomas Peralta, 27, Julian Montenegro, 25, e Manuel Pena, 28, vieram da cidade Santiago del Estero, no norte da Argentina, para acompanhar o time de coração. Eles ainda não têm o ingresso, mas esperam mais dois amigos argentinos na cidade sede da final.
O grupo estava sem a camisa do Boca e Tomas revelou que recebeu insultos nas ruas de Copacabana. Ele já esteve no Rio para a Copa do Mundo e se apaixonou.
"Acho o Rio uma das cidades mais maravilhosa do mundo. A gente chegou ontem e estamos caminhando um pouco, bebendo uma cerveja, desfrutando do belo dia. Estivemos na praia e agora viemos aqui para conhecer a estrutura da Fan Zone", elogiou.
"Tivemos notícias de que alguns torcedores de Fluminense por algum motivo não gostam muito de nós e têm brigado. Eu mesmo caminhei um pouco com a minha camisa e fui hostilizado. Não quero nenhum problema, por isso estou evitando usar a camisa do time", contou Tomas.
Para a moradora de Copacabana Leila Santos, 59, a paz é o principal ingrediente para uma final de sucesso. Ela estava caminhando à tarde pela praia e resolveu conhecer o Fan Fest. Aprovou e à noite promete retornar com o marido para que ele também conheça.
"Aqui está maravilhoso. Poxa, o Fluminense merece essa movimentação, fala sério", brincou. O marido e o filho vão assistir a final no Maracanã e ela vai se reunir com as amigas para acompanhar.
"Sem briga, né? Sem confusão. Isso que é o melhor. Eu estava pertinho dos argentinos na praia, e quando eles me viram com a blusa me cumprimentaram numa boa. Essa energia é muito boa. O time que ganhar tá bom, vai fazer o que?", afirmou.
Os irmãos tricolores Amilton de Souza Rosa, 56, e Artur de Souza Rosa, 57, vieram de Olaria, na Zona Norte do Rio, conhecer o espaço. "Passo sempre por aqui e resolvemos vir para conhecer porque aqui é muito lindo e nós somos tricolores", contou Amilton.
Ex-jogador de futebol, Artur é tricolor doente. "Estou arrepiado. É a primeira vez que eu venho e é primeiro mundo. Está acima da média. Não tem como se expressar nesse evento lindo. Eu tenho um remedinho em casa para aguentar a ansiedade na final", brincou Artur. "Fluminense tem tudo para ser campeão, se não for dessa vez, não vai conseguir mais", analisou.
Aposentado, Jorge Marcos Martins Pereira, 68, veio com a esposa Rita de Cássia, 64, de Brás de Pina, na Zona Norte, para conhecer o espaço e ver a taça da Libertadores. "Sou louquinho pelo meu time. Adoro ele. É o melhor do mundo. Estou pensando se meu coração vai aguentar", orgulha-se. A companheira trouxe o marido para estar perto dos tricolores.
Além da taça, o torcedor pode acompanhar uma exposição de camisas dos times brasileiros que já venceram o campeonato, espaços dedicados a finalistas, espaço gastronômico, uma quadra com atividades esportivas e estandes que oferecem jogos, degustações e brindes. O espaço tem capacidade máxima para 7.500 pessoas.
Para a moradora de Copacabana Leila Santos, 59, a paz é o principal ingrediente para uma final de sucesso. Ela estava caminhando à tarde pela praia e resolveu conhecer o Fan Fest. Aprovou e à noite promete retornar com o marido para que ele também conheça.
"Aqui está maravilhoso. Poxa, o Fluminense merece essa movimentação, fala sério", brincou. O marido e o filho vão assistir a final no Maracanã e ela vai se reunir com as amigas para acompanhar.
"Sem briga, né? Sem confusão. Isso que é o melhor. Eu estava pertinho dos argentinos na praia, e quando eles me viram com a blusa me cumprimentaram numa boa. Essa energia é muito boa. O time que ganhar tá bom, vai fazer o que?", afirmou.
Os irmãos tricolores Amilton de Souza Rosa, 56, e Artur de Souza Rosa, 57, vieram de Olaria, na Zona Norte do Rio, conhecer o espaço. "Passo sempre por aqui e resolvemos vir para conhecer porque aqui é muito lindo e nós somos tricolores", contou Amilton.
Ex-jogador de futebol, Artur é tricolor doente. "Estou arrepiado. É a primeira vez que eu venho e é primeiro mundo. Está acima da média. Não tem como se expressar nesse evento lindo. Eu tenho um remedinho em casa para aguentar a ansiedade na final", brincou Artur. "Fluminense tem tudo para ser campeão, se não for dessa vez, não vai conseguir mais", analisou.
Aposentado, Jorge Marcos Martins Pereira, 68, veio com a esposa Rita de Cássia, 64, de Brás de Pina, na Zona Norte, para conhecer o espaço e ver a taça da Libertadores. "Sou louquinho pelo meu time. Adoro ele. É o melhor do mundo. Estou pensando se meu coração vai aguentar", orgulha-se. A companheira trouxe o marido para estar perto dos tricolores.
Além da taça, o torcedor pode acompanhar uma exposição de camisas dos times brasileiros que já venceram o campeonato, espaços dedicados a finalistas, espaço gastronômico, uma quadra com atividades esportivas e estandes que oferecem jogos, degustações e brindes. O espaço tem capacidade máxima para 7.500 pessoas.
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