Publicado 03/11/2023 15:30
Rio - A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) já identificou alguns dos suspeitos de usar uma ferramenta de inteligência artificial para criar fotomontagens de colegas nuas. Segundo relatos, jovens de turmas entre o 7º e o 9º ano do Colégio Santo Agostinho, da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, estão envolvidos no caso.
O grupo teria usado um aplicativo da deep web para colocar o rosto de alunas em corpos nus, ajustando os seios, glúteos e partes íntimas de acordo com cada uma para parecer mais real. As imagens foram disparadas em grupos. Ainda não há confirmação se estudantes de outras escolas do Rio também foram vítimas.
Caso o crime seja confirmado, os alunos responderão como menores infratores por "simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica, por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual", previsto no Art. 241C do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A pena pode alcançar de um a três anos de reclusão e multa.
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