Douglas de Albuquerque Martins estava escondido em Nova Iguaçu, quando foi presoDivulgação
Publicado 05/11/2023 16:28
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Rio - A Justiça do Rio decretou a prisão preventiva de Gabriel da Silva Valencio e Douglas da Silva Albuquerque Martins, suspeitos de executar um morador de uma região conhecida como "Buraco Quente", no Anil, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio.
DG e Biel, como são conhecidos, teriam cometido o crime em março deste ano. Os dois são integrantes da facção Comando Vermelho e acusados de terem assassinado a vítima pelo fato dele não permitir a utilização de sua residência como rota de fuga para o tráfico, bem como a instalação de boca de fumo no local.
DG foi preso no fim do mês de setembro, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, por policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ), denunciou a dupla. O pedido de prisão preventiva dos suspeitos foi expedido pelo 1º Tribunal do Júri da Capital.
Segundo as investigações, os criminosos têm costume de agir de maneira cruel com aqueles que se opõem aos interesses da facção criminosa a qual pertencem.
Ryan Soares de Almeida, suspeito de ter participado do assassinato dos médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, no mês passado, também participou da ação. Ele foi morto horas depois por colegas de facção por conta da repercussão da morte das vítimas.
De acordo com a denúncia, o crime foi cometido por motivo torpe, com intuito apenas de demonstrar poder e domínio territorial do tráfico de drogas na região. Também é destacado que a ação criminosa impossibilitou defesa da vítima, já que os réus efetuaram diversos disparos "o que evidencia a modalidade de execução".
Ainda segundo a denúncia, o "poderio bélico e a capilaridade do Comando Vermelho já dominaram diversos bairros da grande Jacarepaguá, tais como Anil, Gardênia Azul, Rio das Pedras e Vargens, espraiando-se para a Barra da Tijuca – onde ocorreu o caso dos médicos assassinados à queima roupa – e Recreio dos Bandeirantes".
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