Os mandados de prisão foram cumpridos por agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV)Marcos Porto/Arquivo/Agência O DIA
Publicado 08/11/2023 16:23 | Atualizado 08/11/2023 18:56
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Rio - A Polícia Civil prendeu duas pessoas, nesta quarta-feira (8), na operação Server Out, que tem como objetivo prevenir ataques contra escolas no estado. De acordo com a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), os crimes vinham sendo combinados pela internet, por meio de redes sociais.

Os dois presos, de 18 e 20 anos de idade, foram identificados com base em informações obtidas pelo setor de inteligência da DCAV, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Na investigação, os agentes descobriram que a dupla trocava mensagens através do aplicativo Discord, que funciona como um chat de mensagens e áudios.

A ação também aconteceu no estado da Bahia, Minas Gerais, Roraima e São Paulo, onde também foi preso um suspeito. Ao todo, foram expedidos sete mandados de busca e apreensão e quatro de prisão.

Entre os crimes apurados, estão associação criminosa, incitação ao crime e corrupção de menores.

Durante as buscas, os agentes apreenderam dispositivos eletrônicos e outros materiais nos endereços dos investigados. O conteúdo passará por perícia e será analisado para auxiliar nas investigações.
Em nota, o Discord informou que coopera com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o Ciberlab e as autoridades locais para a 'Operação Server Out', além de oferecer uma ampla gama de questões de segurança pública para manter os brasileiros mais seguros.
A empresa informou ainda que, no início deste ano, forneceu informações que auxiliaram as autoridades policiais na prisão ou apreensão de mais de 300 indivíduos vinculados a ataques planejados a escolas. "Temos políticas rigorosas no que tange atividades prejudiciais em nossa plataforma e estamos comprometidos em garantir que nossa plataforma seja um ambiente positivo e seguro para nossos usuários no Brasil", disse no comunicado. 

Por fim, a empresa defendeu que o Discord é usado pelos brasileiros para ter interações positivas: "99% das comunidades Discord brasileiras não violaram nossas políticas", explicou.
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