Publicado 20/11/2023 16:17
Rio - O monumento a Zumbi dos Palmares, no Centro, recebeu durante toda esta segunda-feira (20), uma série de atividades em celebração ao Dia da Consciência Negra. As celebrações no local começaram às 6h, com roda de capoeira e lavagem da estátua, e se estenderam até às 17h, com solenidades e demais atividades culturais.
Uma das atrações foi a apresentação de grupos tradicionais, como os Filhos de Gandhi, um dos afoxés mais antigos do Rio. Ao som de atabaques e berimbaus, os integrantes do grupo dançaram em frente ao monumento.
Uma das atrações foi a apresentação de grupos tradicionais, como os Filhos de Gandhi, um dos afoxés mais antigos do Rio. Ao som de atabaques e berimbaus, os integrantes do grupo dançaram em frente ao monumento.
Antes disso, foi feita a tradicional lavagem da estrutura com a participação de representantes de diversos movimentos negros. O local, que representa o legado negro e a luta antirracista no país, também contou com barracas com venda de comidas tradicionais e artesanatos.
Por conta das comemorações, diversos trechos da Avenida Presidente Vargas foram bloqueados. O fechamento do trecho foi até às 17h, segundo o Centro de Operações Rio.
Além das programações no Monumento a Zumbi, também ocorreram o Cortejo da Tia Ciata, com shows, presença das baianas e roda de capoeira, na Avenida Presidente Vargas; visita guiada ao Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), que fica na Rua Pedro Ernesto, na Gamboa, e também ao Cais do Valongo. A atividade ocorreu às 10h.
Zona Oeste
A Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, contou com diversas atividades em comemoração ao dia da Consciência Negra. Uma delas foi a exposição Orixás, Cultura, Evolução e Essência (OCEE), que começou às 10h e foi até às 17h. A Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, se apresentou às 16h, com a participação de cantoras do Jongo da Serrinha.
Houve ainda a apresentação do Jongo da Serrinha, na Praça e Jardim da Cidade das Artes, com participação gratuita. Para fechar o dia, foi encenada a peça "Ninguém sabe o meu nome", indicada ao prêmio Shell, na Sala Eletroacústica, também na Cidade das Artes. Os ingressos custam R$ 30 e foram comercializados no local.
Por conta das comemorações, diversos trechos da Avenida Presidente Vargas foram bloqueados. O fechamento do trecho foi até às 17h, segundo o Centro de Operações Rio.
Além das programações no Monumento a Zumbi, também ocorreram o Cortejo da Tia Ciata, com shows, presença das baianas e roda de capoeira, na Avenida Presidente Vargas; visita guiada ao Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), que fica na Rua Pedro Ernesto, na Gamboa, e também ao Cais do Valongo. A atividade ocorreu às 10h.
Zona Oeste
A Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, contou com diversas atividades em comemoração ao dia da Consciência Negra. Uma delas foi a exposição Orixás, Cultura, Evolução e Essência (OCEE), que começou às 10h e foi até às 17h. A Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, se apresentou às 16h, com a participação de cantoras do Jongo da Serrinha.
Houve ainda a apresentação do Jongo da Serrinha, na Praça e Jardim da Cidade das Artes, com participação gratuita. Para fechar o dia, foi encenada a peça "Ninguém sabe o meu nome", indicada ao prêmio Shell, na Sala Eletroacústica, também na Cidade das Artes. Os ingressos custam R$ 30 e foram comercializados no local.
Nas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes compartilhou uma mensagem sobre a celebração do Dia da Consciência Negra, reforçando a importância de não esquecermos a história do povo negro e da sua luta.
"O 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, é talvez a data mais importante no calendário brasileiro quando falamos sobre memória. É pela memória das milhões de pessoas que foram escravizadas e trazidas ao nosso país. Memória simbolizada por Zumbi dos Palmares, herói nacional que se tornou símbolo de resistência e liberdade. Memória que deve permanecer viva para que todos nós sigamos lutando para construir uma sociedade mais justa. E como prefeito da cidade onde desembarcou o maior número de pessoas escravizadas vindas da África em nosso país, sigo comprometido a fazer do Rio de Janeiro uma cidade que resgata a memória, preserva a história e segue empenhada na luta antirracista", compartilhou Paes.
Outros políticos, dentre eles o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), também comentaram sobre a data. "O povo negro resiste! Cresce no autoconhecimento, na consciência de classe, na cultura, na arte, na chegada a espaço até então vedados. A luta é longa. Mas tem ancestralidade e dignos precursores, no Brasil e no mundo!", publicou o parlamentar.
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