Adolescente foi sepultada no Cemitério São João BatistaDivulgação
Publicado 03/12/2023 13:36
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Rio - A adolescente M.E.S.B., de 17 anos, assassinada por um colega de escola, foi sepultada, neste sábado (2), no Cemitério São João Batista, em São João da Barra. O corpo da jovem foi velado na Igreja de Santa Terezinha, no bairro Vila Esperança, em Atafona. O namorado da vítima, L.L de C.S, de 16 anos, segue hospitalizado.
De acordo com a delegada Madeleine Dykeman, a menina foi atraída para a casa do autor do crime com a promessa do colega de presentear a vítima com um livro. Após M.E.S.B ser asfixiada, o suspeito tentou comer parte de seu corpo. "Ele tentou tirar um pedaço do peito dela e praticou conjunção carnal com a vítima", disse a delegada. Durante o depoimento, o bandido confessou que, desde criança, tinha vontade de matar pessoas.
Após o assassinato da jovem, o preso pegou o celular da vítima e viu que ela tinha enviado uma mensagem ao namorado dela com a localização. Na tentativa de esconder o crime, o bandido se passou pela menina e atraiu L.L de C.S até o local.
"Pensando que ela podia ter avisado alguém que estava ali, o bandido pegou o telefone dela e confirmou que a vítima tinha mandando mensagem pro namorado dizendo que estava ali. Ele então se passou por ela e atraiu o namorado para o local do crime. Quando o menino vai até a casa, ele conduz o rapaz para os fundos e o esfaqueia por trás", detalhou a delegada.
Os dois acabaram brigando, e L.L de C.S conseguiu fugir com a ajuda da irmã do suspeito. Após ouvir os gritos do adolescente, ela levou o assassino até a rua, onde foi agredido por populares.
Ainda no depoimento, o preso informou que não tinha amor platônico pela vítima, e que desde criança tinha vontade de matar pessoas. De acordo com a delegada, ele também reforçou o momento em que, quando criança, enterrou um gato vivo. 
"Ele disse que atraía crianças para casas abandonadas, mas sempre hesitava, embora tenha dito que sempre quis matar alguém. O crime não foi por violência de gênero. O suspeito disse que não gostava e nem desgostava dela, mas que ambos gostavam de livros de 'serial killer', inclusive, um livro foi apreendido na casa", complementou Madeleine.
O preso deve responder por homicídio qualificado, homicídio tentado contra o namorado da vítima e vilipêndio de cadáveres.
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