Publicado 06/12/2023 14:41 | Atualizado 06/12/2023 14:51
Rio - As obras de revitalização do Mercado São José das Artes, conhecido como Mercadinho São José, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, começaram nesta quarta-feira (6). A previsão é finalizar as intervenções até dezembro de 2024, quando o espaço completa 80 anos.
A Prefeitura do Rio assinou o contrato de concessão com o consórcio das empresas Engeprat e Junta Local em setembro deste ano. As companhias serão os responsáveis pela gestão do espaço pelos próximos 25 anos. O valor de outorga oferecido pelo consórcio foi de R$ 5 mil por mês e mais 10% do faturamento com patrocínio, publicidade e eventos. O investimento privado previsto é de R$ 8,5 milhões para obras de readequação e requalificação do Mercado.
Em meados deste ano, a prefeitura comprou do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o prédio e o terreno ao lado por R$ 3 milhões em negociação entre o prefeito Eduardo Paes (PSD) e o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.
A Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar) fez um chamamento público que durou 60 dias com três grupos participantes. Após análise técnica das propostas, a comissão escolheu o vencedor com base no projeto com a melhor adequação e manutenção do local ao uso gastronômico e cultural; maior valor de investimento; e melhor outorga oferecida.
"A prefeitura comprou esse imóvel de um órgão federal, o INSS, porque esse imóvel estava fechado há bastante tempo e é um ponto de encontro muito importante da cidade. Um ponto que já tinha essa vocação gastronômica e cultural muito intensa e muito movimentado. A gente quer manter ele com essas características culturais e gastronômicas. Agora com a sua área totalmente requalificada expandida para esse terreninho que tem ao lado, que também era do INSS e que a prefeitura também adquiriu. A gente vai ter um mercado completamente reconfigurado, restaurado, mantendo a vocação e as características anteriores lá de trás, antes dele ser fechado", disse o presidente da CCPar, Gustavo Guerrante.
Após as obras, o pátio interno - agora climatizado - ganhará uma cobertura. O espaço também terá uma área de convívio aberta no terraço e três pavimentos no prédio anexo ao mercado, podendo receber eventos culturais, restaurantes e feiras.
"Depois dessa revitalização junto com a Junta Local, tem uma operação para o mercado municipal propriamente dito. Nesse espaço teremos padaria, peixaria, cafeteria, produtores locais podendo expor seus produtos no mercado, e também a construção de um prédio anexo, que vai compor o projeto arquitetônico com restaurantes, espaço livre para eventos que podem ser realizados durante o dia ou a noite, com escolas de gastronomia, exposições, feiras, qualquer coisa que tenha afinidade com o objeto do mercado municipal. Esse é um projeto que vai trazer um benefício muito grande para o bairro e também para o carioca por toda a história que o mercado São José sempre teve no coração de todos nós", afirmou o engenheiro Renato Rocha, da Engeprat.
História e anos de abandono
A história do Mercadinho São José começou em 1942, quando o então presidente Getúlio Vargas decidiu adaptar suas baias para criar um mercado e fornecer alimentos mais acessíveis à população durante a Segunda Guerra Mundial.
Depois de décadas de abandono desde os anos 60, o Mercado passou por uma revitalização em 1988 e foi declarado patrimônio em 1994. Desde então, tornou-se um marco na comunidade, abrigando uma variedade de usos, incluindo mercados, restaurantes e eventos culturais. Com o tempo, a infraestrutura do Mercado começou a se deteriorar até que, em 2018, foi fechado e assim permaneceu desde então.
História e anos de abandono
A história do Mercadinho São José começou em 1942, quando o então presidente Getúlio Vargas decidiu adaptar suas baias para criar um mercado e fornecer alimentos mais acessíveis à população durante a Segunda Guerra Mundial.
Depois de décadas de abandono desde os anos 60, o Mercado passou por uma revitalização em 1988 e foi declarado patrimônio em 1994. Desde então, tornou-se um marco na comunidade, abrigando uma variedade de usos, incluindo mercados, restaurantes e eventos culturais. Com o tempo, a infraestrutura do Mercado começou a se deteriorar até que, em 2018, foi fechado e assim permaneceu desde então.
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