Publicado 06/12/2023 20:21
Rio - A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) criará uma força-tarefa com autoridades estaduais e municipais, bem como com integrantes do Ministério Público, da Defensoria Pública e do Poder Judiciário.
O objetivo é buscar soluções para frear a criminalidade no Rio de Janeiro, em especial na Região Metropolitana, após os últimos acontecimentos violentos na capital fluminense, como o que ocorreu no sábado passado (2), em Copacabana e Ipanema, na Zona Sul.
O objetivo é buscar soluções para frear a criminalidade no Rio de Janeiro, em especial na Região Metropolitana, após os últimos acontecimentos violentos na capital fluminense, como o que ocorreu no sábado passado (2), em Copacabana e Ipanema, na Zona Sul.
Na ocasião, um grupo de criminosos agrediu um idoso e cometeu uma série de assaltos nos dois bairros cariocas. A reunião da comissão aconteceu de forma on-line, nesta quarta-feira (6), motivada por um ofício elaborado pelo deputado Átila Nunes (PSD), que pedia a deliberação de um encontro para comparecimento do novo secretário de Estado de Segurança Pública, o delegado da Polícia Federal Victor César Carvalho dos Santos.
A partir do ofício, o deputado Rodrigo Bacellar (PL), presidente da Alerj, solicitou a convocação da reunião extraordinária da Comissão de Segurança. Os deputados explicaram as definições do encontro durante sessão ordinária no plenário, em que o tema da violência na cidade do Rio tomou grande parte dos debates pelos parlamentares.
"Nós não vamos nos furtar, nos silenciar. A prioridade é a segurança pública. É necessário defender o cidadão de bem do Rio, para não vermos cenas como as de Copacabana que chocaram todo mundo e que também isso não vire uma guerra civil. Se for necessário, trabalharemos de forma extraordinária durante o recesso parlamentar. Em primeiro lugar, vem o povo do nosso Rio de Janeiro", disse Bacellar.
Já o presidente da comissão, deputado Márcio Gualberto (PL), explicou a opção do colegiado pela criação de uma força-tarefa, convidando para reuniões as forças de segurança estaduais, bem como autoridades do município do Rio. "Após um longo e produtivo debate, achamos por bem, por prudência também, que não fosse convocado o secretário, até porque ele está chegando agora e não saberia responder muitas coisas. Por uma questão de bom senso, achamos melhor criar uma força-tarefa, unirmos forças para lidar com esse problema da violência em nosso estado", declarou.
Átila Nunes concordou com a deliberação da Comissão de Segurança. "A proposta da criação de uma força-tarefa foi extremamente sábia. Porque se chegou a um ponto, realmente, em que não basta uma decisão isolada da Polícia Militar ou da Civil. Temos que envolver também as autoridades municipais, Ministério Público, Poder Judiciário. Chegou-se a um ponto insustentável", comentou.
A criação da força-tarefa foi proposta pelo deputado Rodrigo Amorim (PTB). "Precisamos dar uma resposta imediata para o que está acontecendo. Temos que dividir a conta política dessa decisão de endurecer, de ter um processo de tolerância zero ao enfrentamento desses marginais", disse.
Também participaram da reunião remota a deputada Índia Armelau (PL) e o deputado Carlinhos BNH (PP).
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