Torcedor-símbolo do Vasco, Gui e família são ameaçados com revólver em assalto após saída de São Januário

Rio - "Um verdadeiro absurdo!", assim começou o relato de Tayane Gandra, mãe do pequeno torcedor-símbolo do Vasco, Gui, de 9 anos, sobre o assalto que sofreu junto com a família na saída do São Januário, na Zona Norte do Rio, na madrugada desta quinta-feira (7).

Ela, o filho e o marido estavam voltando para casa depois da vitória do cruzmaltino por 2 a 1 sobre o Bragantino, que garantiu a permanência do clube na Série A do Campeonato Brasileiro.

De acordo com Tayane, os criminosos levaram celulares, relógios e aliança. Além disso, eles ainda teriam apontado o revólver para eles, que estavam no interior do veículo.

"Colocaram revólver na nossa cara, não respeitaram o Gui no carro, uma criança!", expôs a torcedora nas redes sociais.

O relato de Tayane foi feito ainda durante a madrugada, por volta de 00h35, no Instagram.

O menino viralizou nas redes sociais após um vídeo que circulou nas redes sociais, quando acordou de um coma e abraçou a mãe depois de passar 16 dias internado na unidade semi-intensiva de um hospital na Zona Oeste do Rio. Ele é conhecido por ser amante do Vasco e do futebol. Na época, a criança teve um episódio de epidermólise bolhosa, que é uma condição genética e hereditária rara, que provoca a formação de bolhas na pele e não tem cura.

A Polícia Civil e a Militar foram procuradas e informaram que, até o início da manhã, não haviam sido acionadas para a ocorrência.