Publicado 07/12/2023 12:17 | Atualizado 07/12/2023 12:49
Rio - Um PM foi atropelado por um militar da aeronáutica, no último sábado (2), enquanto atuava em uma blitz da Operação Lei Seca na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. O incidente ocorreu na Estrada do Galeão, em Jardim Guanabara, por volta das 3h45.
O militar, identificado como Leonardo Souza Batista, estava pilotando uma motocicleta quando recebeu a ordem de parada dos policiais, mas não obedeceu. Além disso, o veículo estava sem placa, ele não tem habilitação e aparentava estar em estado de embriaguez.
O PM Carlos do Nascimento, de 36 anos, estava colocando cones de bloqueio quando foi atingido pelo motociclista. Câmeras de segurança do local gravaram toda a ação. Veja:
O militar, identificado como Leonardo Souza Batista, estava pilotando uma motocicleta quando recebeu a ordem de parada dos policiais, mas não obedeceu. Além disso, o veículo estava sem placa, ele não tem habilitação e aparentava estar em estado de embriaguez.
O PM Carlos do Nascimento, de 36 anos, estava colocando cones de bloqueio quando foi atingido pelo motociclista. Câmeras de segurança do local gravaram toda a ação. Veja:
O PM foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio. Ele teve uma perna fraturada e lesões no braço. Um outro policial, que teve ferimentos leves, foi levado para o Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha. Já Leonardo, que também se feriu, foi atendido por agentes dos bombeiros e também socorrido ao Evandro Freire.
Após ser atendido, o militar foi levado para a delegacia, onde prestou depoimento e foi preso em flagrante por embriaguez ao volante e lesão corporal culposa grave. O caso foi encaminhado à Justiça.
A Força Aérea Brasileira (FAB) está acompanhando o caso e informou que está colaborando com as autoridades policiais, além de estar "tomando as medidas administrativas cabíveis para exclusão por comportamento não compatível com o exigido aos militares da Instituição."
A FAB ainda reiterou que o Comando da Aeronáutica repudia condutas que não representam a instituição.
O caso foi registrado na 37ª DP (Ilha) e, após depoimento, encaminhado para a 21ª DP (Bonsucesso).
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