Suelen da Silva, mãe da menina K.H.S, de 4 anosMarcos Porto/Agência O Dia
Publicado 11/12/2023 12:53 | Atualizado 11/12/2023 16:00
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Rio - Suelen da Silva, mãe da menina K.H.S, de 4 anos, estuprada e morta na madrugada de sábado (9) em Nova Iguaçu, será investigada por negligência. A informação foi confirmada pelo delegado Mauro César, titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Suelen deixou a menina e outros dois filhos, de 7 e 8 anos, dormindo sozinhos para ir a uma festa. Ela pode responder por abandono de incapaz. 
A mãe das crianças saiu por volta das 23h de sexta-feira (8) e quando retornou, por volta das 5h não localizou a menina. A família suspeitou de que K.H.S. havia sido raptada, mas ninguém ouviu gritos ou estranhado a presença de alguém na região. De acordo com parentes, o acusado se aproveitou do fato de conhecer a rotina da família e da ausência da mãe para retirar a menina da casa. 
"A mãe da menina deixou a filha e mais dois irmãos sozinhos em casa e foi para um forró no mesmo bairro onde residia e quando retornou, não a encontrou e se desesperou. Após procurar a menina na casa de parentes e amigos, buscou ajuda da Policia Civil, que imediatamente começou as investigações", disse o delegado. 
Reynaldo foi preso e confessou aos policiais que estuprou e matou a criança. Segundo a polícia, o criminoso contou que a retirou de casa, pois sabia que estaria sozinha. Em seguida, a estuprou. Reynaldo disse, ainda, que para evitar ser descoberto com o choro da menina, a enforcou e escondeu o corpo em um saco de ração.
Segundo as investigações, a menina foi morta na madrugada de sábado (9), horas depois de ser levada. Reynaldo foi localizado e agredido por vizinhos na manhã de domingo (10). O corpo da menina foi localizado na beira de um valão, próximo à casa do suspeito, que é o primo de Suelen.
Em protesto pelo crime bárbaro, vizinhos do homem atearam fogo na residência no início da noite deste domingo (10). A Civil informou que o criminoso foi preso temporariamente para o encerramento das investigações. No entanto, as diligências continuam para identificar mais detalhes do crime bárbaro.
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