Publicado 12/12/2023 19:47 | Atualizado 12/12/2023 19:47
Rio - O Governo do Rio anunciou, nesta terça-feira (12), que começará a divulgar nesta semana um boletim semanal epidemiológico da dengue nas nove regiões do estado. Técnicos analisaram que há uma tendência de aumento do número de casos da doença, que já se encontra muito acima do esperado para o momento.
O boletim será divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) com o objetivo de atualizar os dados da doença nos 92 municípios fluminenses, incluindo a análise de tendência do número de casos elaborada por técnicos do Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde, que compõe o Centro de Inteligência em Saúde da SES (CIEVS/CIS-RJ).
Segundo o Governo, o modelo da análise estima o dobro de casos que já deveriam estar no sistema de notificação, mas ainda não aparecem devido ao atraso de notificação.
"Com a identificação do tipo 4 e com o possível surgimento do tipo 3, estamos ainda mais alertas para possíveis epidemias. Seguimos atuantes junto aos 92 municípios para que, caso o cenário piore, as respostas sejam assertivas e rápidas, minimizando os impactos causados à população e, principalmente, para evitar óbitos", afirmou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
De acordo com o boletim, atualizado nesta terça-feira (12), na Região Metropolitana I, é observado o maior atraso das notificações, sendo Mesquita, Nova Iguaçu, Itaguaí e a cidade do Rio de Janeiro os municípios com maior número de casos para a época do ano.
"Esses municípios estão apresentando uma tendência de crescimento rápido e demora de registro no sistema", explicou Mello.
Até esta segunda-feira (11), o Estado do Rio registrou 43.205 casos da doença, com 2.481 internações e 26 óbitos. Na última quinta-feira (7), a Prefeitura do Rio anunciou que uma mulher, de 45 anos, contraiu a dengue tipo 4, sendo o primeiro caso da variante desde 2018.
Análise por região
• A Região Litorânea apresenta atraso de notificação e estabilidade, em patamar alto, no número de casos. Os municípios de Rio das Ostras e São Pedro da Aldeia estão com um padrão de número de casos muito acima do esperado durante todo o ano e no período atual. Rio das Ostras apresenta um atraso importante de notificação, com tendência crescente.
• A Baía da Ilha Grande (BIG) não apresenta atraso de notificação. As cidades de Angra dos Reis e Mangaratiba estão com padrão fora do esperado para a época do ano.
• Centro Sul também apresenta importante atraso de notificação, com tendência de crescimento, sendo Três Rios o que tem o maior número de casos em atraso.
• Médio Paraíba não apresenta atraso de notificação. Apenas Resende apresenta uma tendência de aumento de casos.
• Metropolitana II chama atenção por não ter apresentado aumento de casos de dengue em 2023.
• Regiões Serrana, Norte e Noroeste não apresentam tendência de aumento ou municípios fora do padrão, exceto Santo Antônio de Pádua (Noroeste), que apresenta tendência de crescimento, segundo o modelo de atraso de notificações.
"Com a identificação do tipo 4 e com o possível surgimento do tipo 3, estamos ainda mais alertas para possíveis epidemias. Seguimos atuantes junto aos 92 municípios para que, caso o cenário piore, as respostas sejam assertivas e rápidas, minimizando os impactos causados à população e, principalmente, para evitar óbitos", afirmou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
De acordo com o boletim, atualizado nesta terça-feira (12), na Região Metropolitana I, é observado o maior atraso das notificações, sendo Mesquita, Nova Iguaçu, Itaguaí e a cidade do Rio de Janeiro os municípios com maior número de casos para a época do ano.
"Esses municípios estão apresentando uma tendência de crescimento rápido e demora de registro no sistema", explicou Mello.
Até esta segunda-feira (11), o Estado do Rio registrou 43.205 casos da doença, com 2.481 internações e 26 óbitos. Na última quinta-feira (7), a Prefeitura do Rio anunciou que uma mulher, de 45 anos, contraiu a dengue tipo 4, sendo o primeiro caso da variante desde 2018.
Análise por região
• A Região Litorânea apresenta atraso de notificação e estabilidade, em patamar alto, no número de casos. Os municípios de Rio das Ostras e São Pedro da Aldeia estão com um padrão de número de casos muito acima do esperado durante todo o ano e no período atual. Rio das Ostras apresenta um atraso importante de notificação, com tendência crescente.
• A Baía da Ilha Grande (BIG) não apresenta atraso de notificação. As cidades de Angra dos Reis e Mangaratiba estão com padrão fora do esperado para a época do ano.
• Centro Sul também apresenta importante atraso de notificação, com tendência de crescimento, sendo Três Rios o que tem o maior número de casos em atraso.
• Médio Paraíba não apresenta atraso de notificação. Apenas Resende apresenta uma tendência de aumento de casos.
• Metropolitana II chama atenção por não ter apresentado aumento de casos de dengue em 2023.
• Regiões Serrana, Norte e Noroeste não apresentam tendência de aumento ou municípios fora do padrão, exceto Santo Antônio de Pádua (Noroeste), que apresenta tendência de crescimento, segundo o modelo de atraso de notificações.
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