Publicado 15/12/2023 13:56
Rio - Escolas de samba e blocos receberão o investimento de R$ 62,550 milhões para o Carnaval de 2024. O anúncio foi feito pelo governador Cláudio Castro durante coletiva de imprensa no Palácio Guanabara, nesta sexta-feira (15). Segundo a Riotur, a expectativa é que a cidade receba 2 milhões de turistas.
"A palavra é investimento. Não é gasto. É colocar naquilo que me dará retorno. Não tenho a menor dúvida que o Carnaval traz retorno em todas as áreas. O Carnaval provoca dois meses virtuosos. O pessoal fala muito dos desfiles, mas esquecem, por exemplo, dos ensaios técnicos que estão lá, sempre lotados", disse.
"A palavra é investimento. Não é gasto. É colocar naquilo que me dará retorno. Não tenho a menor dúvida que o Carnaval traz retorno em todas as áreas. O Carnaval provoca dois meses virtuosos. O pessoal fala muito dos desfiles, mas esquecem, por exemplo, dos ensaios técnicos que estão lá, sempre lotados", disse.
Do valor de R$62.550 milhões, R$ 50.480 milhões serão divididos entre as ligas das escolas de samba. Desse total, R$ 26.400 milhões vão para a LIESA, R$ 9.780 milhões para a Liga RJ e R$ 4.300 milhões para a SuperLiga.
Da parte destinada à Liesa, R$ 10 milhões devem ser dedicados a financiar um calendário anual de atividades na Cidade do Samba. Editais de bate-bolas, blocos e de Folia de Reis devem receber o investimento restante, com total de R$ 12 milhões.
Castro frisou também a importância do Carnaval para a economia do Rio. "Quando falamos de economia a gente lembra do garçom, do carregador, da costureira, aquele pessoal que sobrevive da economia criativa para levar o pão para casa. Quando discutimos sobre o carnaval de 2021, eu fui radicalmente contra adiar para para abril”, disse.
Outro ponto abordado pelo governador foi a necessidade de planejamento para o evento.
"Não dá para ter um grande evento, não dá para ser sério sem ter previsibilidade. Como planejar um grande evento, se você não tem certeza se vai entrar dinheiro. O que falamos aqui é que muitas vezes, o poder público que deveria estar aqui para ajudar, acaba atrapalhando", relatou.
Ainda durante a coletiva, Castro continuou citando a importância do investimento e do evento que gera renda para muitas pessoas. "Quando a escola sabe o que vai contar, a partir daí é com elas. Encontrar o melhor fornecedor, o mais barato e de qualidade. O que fazemos aqui hoje, é muito mais do que divulgar o investimento. Estamos valorizando um ativo do Rio que não tem religião, não tem cor e não tem gênero. Goste ou não, tem muita gente em volta de você que vive do Carnaval", explicou.
O governador espera por um Carnaval histórico. "O nosso passo é, quem sabe, fluir do ano anterior. As escolas, no ano anterior, já terem o dinheiro para o carnaval do ano seguinte em caixa. É a nova lógica que percebo que todas as ligas têm. De estarem cada dia mais formalizadas, profissionais, de conhecer seu público, de saber da onde as melhorias podem vir", disse.
Estiveram presentes na coletiva o presidente da Liga das Escolas de Samba (LIESA), Jorge Perlingeiro, Wallace Palhares, presidente da Liga RJ, e Pedro Silva, presidente da SuperLiga, além dos dirigentes das principais agremiações do Carnaval.
No local, Perlingeiro falou sobre o aumento do investimento maior em 2024 e a importância da previsibilidade: "A previsão nossa é chegar a R$ 10 milhões para cada escola. (...) Anúncios como esse aqui são importantes para que nós não começarmos o ano do zero", comentou o presidente da Liesa.
No carnaval deste ano, a verba dedicada às agremiações foi de cerca de R$ 7 milhões.
"Não existe mais Carnaval bom, bonito e barato. O carnaval bom e bonito é caro. Não custa barato para fazer. Hoje uma pena custa R$ 450, uma tábua de compensado custa R$ 650, então a indústria do Carnaval é caríssima. Tem gente que olha o valor de R$ 10 milhões e fala: 'Meu Deus, é muito dinheiro'. Mas muitas escolas ainda colocam mais do que esses dez para terminar o Carnaval. É caro fazer uma festa dessas no nível que a gente faz", pontuou
O presidente da LIESA comemorou ainda a importância da verba dedicada a um calendário de atividades na Cidade do Samba. O local, onde ficam os barracões das escolas do Grupo Especial, deve receber mais atrações em 2024. A começar pela realização da apuração dos do Carnaval, que a partir do próximo ano será feita dentro do espaço.
"Um mega espetáculo e não mais aquilo que a Globo transmite lá na apoteose. Antigamente eram 20 mil pessoas assistindo, hoje não tem mil pessoas. É só concreto armado, sem vida, sem nada. Na Cidade do Samba, teremos um evento com 1.200 convidados, 100 de cada escola, carro de som, bateria, drone, queima de fogos e volta olímpica com o presidente da escola campeã. Será um belíssimo espetáculo e com entrada gratuita", anuncia.
No carnaval deste ano, a verba dedicada às agremiações foi de cerca de R$ 7 milhões.
"Não existe mais Carnaval bom, bonito e barato. O carnaval bom e bonito é caro. Não custa barato para fazer. Hoje uma pena custa R$ 450, uma tábua de compensado custa R$ 650, então a indústria do Carnaval é caríssima. Tem gente que olha o valor de R$ 10 milhões e fala: 'Meu Deus, é muito dinheiro'. Mas muitas escolas ainda colocam mais do que esses dez para terminar o Carnaval. É caro fazer uma festa dessas no nível que a gente faz", pontuou
O presidente da LIESA comemorou ainda a importância da verba dedicada a um calendário de atividades na Cidade do Samba. O local, onde ficam os barracões das escolas do Grupo Especial, deve receber mais atrações em 2024. A começar pela realização da apuração dos do Carnaval, que a partir do próximo ano será feita dentro do espaço.
"Um mega espetáculo e não mais aquilo que a Globo transmite lá na apoteose. Antigamente eram 20 mil pessoas assistindo, hoje não tem mil pessoas. É só concreto armado, sem vida, sem nada. Na Cidade do Samba, teremos um evento com 1.200 convidados, 100 de cada escola, carro de som, bateria, drone, queima de fogos e volta olímpica com o presidente da escola campeã. Será um belíssimo espetáculo e com entrada gratuita", anuncia.
Recolhimento de menores nas praias
Além do Carnaval, o governador também falou sobre a decisão da Justiça que impede o recolhimento de menores nas praias da Zona Sul do Rio.
"Segurança pública tem três vertentes, a investigação, quando um desses nos é restringido a perspectiva não é boa. Já falei que não gosto de comentar decisões judiciais, mas o que está certo é que vou recorrer dentro do bojo do processo", pontuou.
Segundo Castro, as ações têm caráter apenas preventivo e visa garantir a segurança dos próprios menores e jovens que querem ir à praia.
"Reforçamos que o que estamos fazendo é pegar os menores que estão desacompanhados de responsáveis e que não tem documentação. Esses estamos levando para que possamos fazer uma pesquisa social. (...) Não há cerceamento de praia. Quer ir para a praia, leve seu documento. Vá com seu responsável. Você vai poder curtir a praia numa boa", afirmou.
Para Castro, a praia não é segura para menores desacompanhados. "A praia é um perigo para menores desacompanhados e sem documento. Eu não deixaria o meu filho ir à praia sem documento e desacompanhado. O que fazemos é por todos os jovens. Acreditamos que todos os pais estejam aplaudindo as ações do estado", comentou.
"Segurança pública tem três vertentes, a investigação, quando um desses nos é restringido a perspectiva não é boa. Já falei que não gosto de comentar decisões judiciais, mas o que está certo é que vou recorrer dentro do bojo do processo", pontuou.
Segundo Castro, as ações têm caráter apenas preventivo e visa garantir a segurança dos próprios menores e jovens que querem ir à praia.
"Reforçamos que o que estamos fazendo é pegar os menores que estão desacompanhados de responsáveis e que não tem documentação. Esses estamos levando para que possamos fazer uma pesquisa social. (...) Não há cerceamento de praia. Quer ir para a praia, leve seu documento. Vá com seu responsável. Você vai poder curtir a praia numa boa", afirmou.
Para Castro, a praia não é segura para menores desacompanhados. "A praia é um perigo para menores desacompanhados e sem documento. Eu não deixaria o meu filho ir à praia sem documento e desacompanhado. O que fazemos é por todos os jovens. Acreditamos que todos os pais estejam aplaudindo as ações do estado", comentou.
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