Publicado 27/12/2023 20:18 | Atualizado 28/12/2023 13:29
Rio - Policiais civis da Delegacia Especial de Crimes Contra o Consumidor (Decon) e fiscais do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária interditaram, na manhã desta quarta-feira (27), uma clínica de estética irregular no interior do Shopping VillageMall, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Apesar de não possuir licença sanitária para a realização de procedimentos estéticos invasivos e de alta complexidade, a clínica PrimeSculp oferecia serviços de alta complexidade nas redes sociais. A ação fiscalizatória integrada tinha a finalidade verificar informações obtidas através do monitoramento desses anúncios divulgados na internet. Só no Instagram, a clínica acumula mais de 14 mil seguidores.
Segundo a Polícia Civil, proprietários de outras clínicas de estética na cidade do Rio, os sócios da PrimeSculp já eram investigados por uma fraude milionária envolvendo reembolsos de operadoras de planos de saúde. Eles não foram encontrados no local.
Durante a ação, os agentes encontraram uma sala de cirurgia improvisada e evidências de que no local eram realizadas cirurgias como Lipoaspiração, Mamoplastia e Mastopexia, além de procedimentos de instalação de balão intragástrico, o que demandaria estrutura para eventuais intercorrências, como a presença de DEA (desfibrilador externo automático), equipamentos específicos de UTI, contrato com ambulância e hospital de retaguarda, o que de fato não havia e acabava por expor em risco a vida dos pacientes, além de contrariar as normas e autorizações vigentes para o local.
Ainda durante a fiscalização foram encontrados inúmeros medicamentos com prazo de validade vencido, além de medicamentos de alta vigilância e de uso exclusivo em instituições hospitalares, como o Propofol, um potente anestésico que foi apontado como responsável pela morte do cantor Michael Jackson. Em decorrência das diversas irregularidades encontradas o local foi interditado pelos agentes.
Encaminhada à Decon a gerente da clínica prestou depoimento e foi liberada, enquanto os sócios responderão por Crimes Contra as Relações de Consumo.
Apesar de não possuir licença sanitária para a realização de procedimentos estéticos invasivos e de alta complexidade, a clínica PrimeSculp oferecia serviços de alta complexidade nas redes sociais. A ação fiscalizatória integrada tinha a finalidade verificar informações obtidas através do monitoramento desses anúncios divulgados na internet. Só no Instagram, a clínica acumula mais de 14 mil seguidores.
Segundo a Polícia Civil, proprietários de outras clínicas de estética na cidade do Rio, os sócios da PrimeSculp já eram investigados por uma fraude milionária envolvendo reembolsos de operadoras de planos de saúde. Eles não foram encontrados no local.
Durante a ação, os agentes encontraram uma sala de cirurgia improvisada e evidências de que no local eram realizadas cirurgias como Lipoaspiração, Mamoplastia e Mastopexia, além de procedimentos de instalação de balão intragástrico, o que demandaria estrutura para eventuais intercorrências, como a presença de DEA (desfibrilador externo automático), equipamentos específicos de UTI, contrato com ambulância e hospital de retaguarda, o que de fato não havia e acabava por expor em risco a vida dos pacientes, além de contrariar as normas e autorizações vigentes para o local.
Ainda durante a fiscalização foram encontrados inúmeros medicamentos com prazo de validade vencido, além de medicamentos de alta vigilância e de uso exclusivo em instituições hospitalares, como o Propofol, um potente anestésico que foi apontado como responsável pela morte do cantor Michael Jackson. Em decorrência das diversas irregularidades encontradas o local foi interditado pelos agentes.
Encaminhada à Decon a gerente da clínica prestou depoimento e foi liberada, enquanto os sócios responderão por Crimes Contra as Relações de Consumo.
Em nota, a PrimeSculp relatou que não realiza procedimento cirúrgico dentro da sua estrutura. "Todos os procedimentos cirúrgicos realizados pelos médicos da PrimeSculp ocorrem, exclusivamente, em renomados hospitais gerais, com estrutura adequada e plena capacidade de oferecer aos seus pacientes todo o suporte necessário", comunicou.
A empresa ainda afirmou que a operação foi desencadeada por contra de uma denúncia anônima "irresponsável, sem fundamento e sem nenhuma conexão com a realidade". Por fim, a clínica ressaltou que é regularmente fiscalizada pela Anvisa e demais órgãos regionais competentes, atendendo as exigências legais e sanitárias desde a fundação.
"A equipe médica da PrimeSculp possui autorização para realizar procedimentos de caráter estético, ofertados pela clínica. Além disso, mantém em suas instalações equipamentos de suporte necessários para agir em caso excepcionais, a fim de, numa situação de emergência, proteger a vida do paciente. O responsável médico da clínica já realizou mais de cinco mil procedimentos cirúrgicos em hospitais gerais do Rio de Janeiro sem nenhuma intercorrência grave. O corpo jurídico da Primesculp já tomou as medidas necessárias para esclarecer todos os fatos e vai demostrar que as acusações formuladas não correspondem com a verdade", concluiu.
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