Publicado 03/01/2024 14:54 | Atualizado 03/01/2024 15:40
Rio - O furto dos cabos da rede subterrânea da Light teve um aumento de 160% entre 2022 e 2023 na Região Metropolitana do Rio, segundo dados divulgados pela empresa. No ano passado, mais de 16 mil metros de cabos de cobre foram furtados, correspondendo a quatro voltas completas na orla de Copacabana.
Esse número representa um aumento significativo em comparação ao ano anterior, quando foram roubados pouco mais de 6 mil metros de fios. Em 2023, a companhia registrou 373 incidentes, resultando em 192.377 mil clientes sem energia por aproximadamente duas horas. Além disso, os vandalismos custaram R$ 4 milhões de material reposto.
Na lista dos bairros mais afetados, a Tijuca, na Zona Norte, tem 94 casos registrados, seguida pela Barra da Tijuca, com 80 ocorrências, e pelo Recreio dos Bandeirantes, com 45. Durante o ano, também ocorreram furtos de cabos no Centro do Rio, Maracanã e Vila Isabel. A Light vem buscando alternativas para combater os crimes. Uma das soluções é a substituição da matéria prima dos cabos, trocando cobre por alumínio, que tem menor valor comercial.
"Adicionalmente, são implementadas medidas de proteção mecânica para impedir o acesso de terceiros aos ativos da empresa, como o uso de tampas antifurto, substituição de cabos de cobre por alumínio e utilização de cordoalhas de aço - materiais com menor valor agregado que geralmente são desvalorizados no mercado", disse Leonardo Bersot, gerente de operação e manutenção da rede subterrânea da Light.
"Dos mais de 190 mil clientes afetados, há pessoas dependentes de energia elétrica para suporte à vida, seja pelo tratamento médico ou pela utilização de equipamentos que demandam o uso constante de eletricidade. O furto de cabos já deixou empresas, escolas, repartições públicas, shopping centers e até unidades de saúde sem luz", ressalta Bersot.
Na lista dos bairros mais afetados, a Tijuca, na Zona Norte, tem 94 casos registrados, seguida pela Barra da Tijuca, com 80 ocorrências, e pelo Recreio dos Bandeirantes, com 45. Durante o ano, também ocorreram furtos de cabos no Centro do Rio, Maracanã e Vila Isabel. A Light vem buscando alternativas para combater os crimes. Uma das soluções é a substituição da matéria prima dos cabos, trocando cobre por alumínio, que tem menor valor comercial.
"Adicionalmente, são implementadas medidas de proteção mecânica para impedir o acesso de terceiros aos ativos da empresa, como o uso de tampas antifurto, substituição de cabos de cobre por alumínio e utilização de cordoalhas de aço - materiais com menor valor agregado que geralmente são desvalorizados no mercado", disse Leonardo Bersot, gerente de operação e manutenção da rede subterrânea da Light.
"Dos mais de 190 mil clientes afetados, há pessoas dependentes de energia elétrica para suporte à vida, seja pelo tratamento médico ou pela utilização de equipamentos que demandam o uso constante de eletricidade. O furto de cabos já deixou empresas, escolas, repartições públicas, shopping centers e até unidades de saúde sem luz", ressalta Bersot.
Tentativa de furto gravada
Nessa semana, imagens de um furto de cabos na Praça da Bandeira, Zona Norte do Rio, circularam pelas redes sociais. Uma câmera de segurança flagrou o momento em que o homem tentava se equilibrar nos cabos da rua. O suspeito, ainda não identificado, usava uma serra para cortar os cabos e se desequilibrou entre os fios, caindo de uma altura de três metros. Após o impacto, o homem permaneceu caído até conseguir se erguer e em seguida fugiu.
Nessa semana, imagens de um furto de cabos na Praça da Bandeira, Zona Norte do Rio, circularam pelas redes sociais. Uma câmera de segurança flagrou o momento em que o homem tentava se equilibrar nos cabos da rua. O suspeito, ainda não identificado, usava uma serra para cortar os cabos e se desequilibrou entre os fios, caindo de uma altura de três metros. Após o impacto, o homem permaneceu caído até conseguir se erguer e em seguida fugiu.
Em outro vídeo, ainda na Zona Norte, foi flagrada mais uma tentativa de furto de cabos do alto de um semáforo. O caso aconteceu dia 31 de dezembro, na Rua Barão de São Francisco, em Vila Isabel, minutos antes da virada do ano.
A Polícia Militar reforça a importância do acionamento de uma viatura ao flagrar o cometimento dos crimes, mas enfatiza que as pessoas envolvidas neste tipo de prática delituosa, muitas vezes, estão em situação de extrema vulnerabilidade.
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