Prova para concurso da Polícia Militar será realizada em 7 de abrilReprodução
Publicado 04/01/2024 09:46
Rio - A primeira etapa da prova do concurso da Polícia Militar (PM) foi remarcada para o dia 7 de abril. O exame recebeu uma nova data após o governador Cláudio Castro anular o teste realizado em 27 de agosto de 2023 devido à suspeita de fraude e falhas na fiscalização.

Por conta disso, a PM rompeu com o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Idabe), que ganhou a licitação para assumir a banca examinadora do concurso. Desta vez, o exame para preencher as duas mil vagas para o Curso de Formação de Soldados (CFSd) será realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os locais de prova, assim como as demais etapas do processo, ainda serão divulgados.

O anúncio foi feito nas redes sociais do governador Cláudio Castro nesta quinta-feira (4). Ele comentou sobre a remarcação da data e a realização da etapa. “A aplicação da primeira prova objetiva representa uma grande vitória para a área de segurança do estado, que contará com a recomposição do efetivo da Polícia Militar, assim como para os quase 120 mil candidatos inscritos, que há meses esperam pela retomada do concurso. Com mais 2 mil soldados da Polícia Militar, vamos ter um Rio mais seguro”, disse.

A Polícia Militar também resolveu a questão jurídica que havia pendente junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). O órgão tinha determinado a suspensão do concurso por considerar inconstitucional a cláusula do edital que limitava o ingresso de mulheres com uma cota de 10%. Um acordo obtido pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) eliminou a cláusula e ficou estabelecido que a classificação obedeça ao critério de notas, independentemente do sexo do candidato.
Operação "Aqui Não"
Em 27 de agosto de 2023, a PM realizou uma ação contra fraude no concurso realizado e prendeu 20 pessoas. Ao todo, a Operação "Aqui Não" cumpriu 19 mandados de prisão por crimes como fraude, deserção das forças armadas, receptação e roubo. Um ex-cabo, expulso da instituição, foi preso em flagrante por falsidade ideológica ao tentar prestar o exame para soldado com dados de outro candidato. 
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