Publicado 17/01/2024 14:11
Rio - Moradores do bairro Parque Colúmbia, que tem boa parte da sua área nas margens do Rio Acari, Zona Norte do Rio, ainda sofrem com os reflexos do temporal que atingiu o Grande Rio no fim de semana passado. Em alguns pontos, a água da forte chuva chegou a quase dois metros de altura, deixando várias casas debaixo d'água e também derrubando o muro de uma escola municipal. Segundo eles, obras de empresas na região teriam agravado os efeitos da forte chuva.
"A gente está passando isso hoje, mas acreditamos que isso vem acontecendo por conta do que fizeram no outro lado do rio, onde existe um aterro em praticamente toda a extensão. Essa foi a primeira vez que a água chegou tão alto aqui em casa. Estamos sofrendo e vendo que a cada mês fica pior", diz Fátima Azeredo, de 57 anos, moradora do bairro.
Segundo a merendeira, que vive na Rua Benjamin Costallat, as enchentes têm se tornado cada vez mais frequentes e, nesse último fim de semana, os efeitos foram mais grave. "Eu moro a quase 25 casas da rua que margeia o rio e, mesmo assim, a água passou por cima do meu portão. Perdi móveis, perdi praticamente tudo", explica Fátima.
A água começou a subir na noite de sábado (13). Às 5h da manhã de domingo, o nível ainda estava perto dos 2 metros de altura na residência da servidora que atua em uma escola também atingida pelas chuvas na Fazenda Botafogo. "A água só foi descer completamente durante a tarde", comenta.
Segundo a merendeira, que vive na Rua Benjamin Costallat, as enchentes têm se tornado cada vez mais frequentes e, nesse último fim de semana, os efeitos foram mais grave. "Eu moro a quase 25 casas da rua que margeia o rio e, mesmo assim, a água passou por cima do meu portão. Perdi móveis, perdi praticamente tudo", explica Fátima.
A água começou a subir na noite de sábado (13). Às 5h da manhã de domingo, o nível ainda estava perto dos 2 metros de altura na residência da servidora que atua em uma escola também atingida pelas chuvas na Fazenda Botafogo. "A água só foi descer completamente durante a tarde", comenta.
A água forte chegou a derrubar o muro da escola Escola Municipal Alexandre de Gusmão, na Rua Rodrigo Cabral.
A merendeira e outros moradores do bairro temem obras feitas por empresas donas de galpões às margens do Rio Acari possam agravar ainda mais os impactos desse período de chuvas. Entre as intervenções citadas pela população, está a construção que margeia um trecho do canal até o viaduto da Rodovia Presidente Dutra, além de um aterro irregular que vem se formando na margem oposta ao bairro.
"Essas estruturas ajudam a estreitar ainda mais o rio e acaba fazendo com que essa água escoe para as ruas do bairro. Então, o medo é de que venha outra chuva como aquela e acontecer um desastre. Falam da Pavuna, da Fazenda Botafogo, mas lá foi muito pior", comenta Avamar Pantoja, que morou na região por muito tempo, mas se mudou por conta das recorrentes enchentes.
A merendeira e outros moradores do bairro temem obras feitas por empresas donas de galpões às margens do Rio Acari possam agravar ainda mais os impactos desse período de chuvas. Entre as intervenções citadas pela população, está a construção que margeia um trecho do canal até o viaduto da Rodovia Presidente Dutra, além de um aterro irregular que vem se formando na margem oposta ao bairro.
"Essas estruturas ajudam a estreitar ainda mais o rio e acaba fazendo com que essa água escoe para as ruas do bairro. Então, o medo é de que venha outra chuva como aquela e acontecer um desastre. Falam da Pavuna, da Fazenda Botafogo, mas lá foi muito pior", comenta Avamar Pantoja, que morou na região por muito tempo, mas se mudou por conta das recorrentes enchentes.
Questionada, a prefeitura do Rio disse que vai enviar uma equipe de fiscalização ao local, atendendo a solicitação dos moradores. A Secretaria Municipal de Assistência Social informou que o CRAS Francisco Sales é o CRAS de referência do local e "tem um trabalho consolidado com o território".
Sobre a limpeza do Rio Acari, a Fundação Rio-Águas disse que realizou, no ano passado, o desassoreamento desse rio, na Zona Norte, "beneficiando uma extensão de 3,1 km de canal, dos quais foram retiradas mais de 191 mil toneladas de material do fundo, que representam em torno de 16 mil caminhões basculantes". As escavadeiras hidráulicas atuaram entre a Avenida Pastor Martin Luther King Jr. e a Estrada João Paulo, atendendo aos bairros de Acari, Barros Filho, Fazenda Botafogo e Honório Gurgel.
Na Zona Norte, a Rio-Águas informou que atua, no momento, na limpeza de trecho do Rio Pavuna-Meriti (rio estadual), na Pavuna, e no Rio Sapopemba, em Guadalupe. Desde segunda-feira (15), foram retiradas 1.140 toneladas de material do fundo desses rios.
Sobre a limpeza do Rio Acari, a Fundação Rio-Águas disse que realizou, no ano passado, o desassoreamento desse rio, na Zona Norte, "beneficiando uma extensão de 3,1 km de canal, dos quais foram retiradas mais de 191 mil toneladas de material do fundo, que representam em torno de 16 mil caminhões basculantes". As escavadeiras hidráulicas atuaram entre a Avenida Pastor Martin Luther King Jr. e a Estrada João Paulo, atendendo aos bairros de Acari, Barros Filho, Fazenda Botafogo e Honório Gurgel.
Na Zona Norte, a Rio-Águas informou que atua, no momento, na limpeza de trecho do Rio Pavuna-Meriti (rio estadual), na Pavuna, e no Rio Sapopemba, em Guadalupe. Desde segunda-feira (15), foram retiradas 1.140 toneladas de material do fundo desses rios.
Quanto a situação da Escola Municipal Alexandre de Gusmão, a Secretaria Municipal de Educação informou que as obras de reconstrução do muro da unidade escolar já começaram e que os materiais atingidos pela chuva já estão sendo repostos.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.