Deputado federal Carlos Jordy (PL) e seu pai, Carlos Roberto Coelho de Mattos, de 73 anosReprodução / Redes sociais
Publicado 02/02/2024 13:08 | Atualizado 02/02/2024 13:12
Rio - Carlos Roberto Coelho de Mattos, de 73 anos, foi acusado de assédio sexual por uma motorista de aplicativo, durante uma corrida em Botafogo, na Zona Sul, na tarde da última quarta-feira (31). Segundo a Polícia Militar (PM), a mulher disse que o passageiro "tocou em suas partes íntimas". A defesa do homem, que é pai do deputado federal Carlos Jordy (PL), nega as acusações e afirma que houve uma discussão política.
De acordo com a PM, o 2º BPM (Botafogo) foi acionado para ocorrência de importunação sexual. No local, os militares foram informados pela motorista de aplicativo que o passageiro "tocou em suas partes íntimas". Por isso, os agentes conduziram os dois para a 10ª DP (Botafogo).
A Polícia Civil disse que "ambos foram ouvidos e apresentaram suas versões. Na ocasião, não havia elementos que embasassem a prisão conforme prevê a legislação vigente". Os agentes estão em busca de testemunhas e mais informações para esclarecer os fatos.
Em nota, o advogado Renato Gomes, que representa Carlos Roberto, informou que o idoso solicitou uma corrida, com trajeto entre Charitas, em Niterói, na Região metropolitana, e Botafogo, por volta das 13h. "Durante o trajeto, Carlos Roberto sentou-se no banco traseiro, do lado oposto da motorista. Em um dialogo amistoso, a condutora falou sobre a filha e o filho, enquanto Carlos também comentou que era avô e possui uma filha dentista, um filho auditor financeiro e que é pai de Carlos Jordy", informou o comunicado, enviado ao DIA.
O advogado ainda afirma que, em dado momento da corrida, iniciou-se uma discussão política, que se mostrou posições diferentes entre os envolvidos. Segundo Renato Gomes, a condutora se "alterou, demonstrando que sua posição política divergia de Carlos e disse: 'Sua corrida termina aqui. Desça do meu carro agora'".
Ao descer do automóvel, Carlos Roberto e a motorista começaram a discutir. Foi neste momento que a mulher teria alegado que o homem havia lhe constrangido sexualmente.
Procurada, a assessoria do deputado federal Carlos Jordy (PL) ainda não se manifestou sobre o caso. A reportagem ainda não conseguiu contato com a motorista de aplicativo. O espaço segue aberto.
*Reportagem do estagiário Leonardo Marchetti, sob supervisão de Iuri Corsini
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