Publicado 05/02/2024 13:04
Rio - O plano operacional para o Carnaval deste ano foi divulgado, nesta segunda-feira (5), durante uma apresentação no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio. O governador Cláudio Castro informou que este ano foram investidos mais de R$ 62 milhões na folia, o maior aporte da história. Em relação à segurança, a Polícia Militar destacou que o sistema de reconhecimento facial será utilizado na orla da capital, Sambódromo, estações de metrô e Supervia. Todas as imagens captadas serão transmitidas em tempo real para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Serão cerca de 12 mil agentes nas ruas durante a festa – aumento de 5% comparado a 2023.
"Esse é um momento importante para a cidade. Desejo boas-vindas aos turistas e um Carnaval de alegria e paz. Tenho muito orgulho de ser o governador da cidade com o maior Carnaval do mundo. Que o Ricardo Nunes (prefeito de São Paulo) e o Tarcísio de Freitas (governador de São Paulo) aprendam com a gente. Faltam léguas para eles serem os melhores", brincou Castro, no início do evento.
A distribuição de repelentes na Sapucaí é uma das novidades divulgadas no plano operacional. A ação visa combater a epidemia de dengue no Rio de Janeiro. Os foliões vão receber adesivos, bandanas e chapéus com alertas sobre medidas de precaução contra a doença. Já o Corpo de Bombeiros vai atuar com 10 mil militares; 2 mil ficarão distribuídos em guarnições de pronta resposta.
Ainda na Marquês de Sapucaí, no Setor 11, será montado um posto avançado da 6ª DP (Cidade Nova) e unidades especializadas da Polícia Civil. Seis torres de observação também serão instaladas ao longo da Avenida Presidente Vargas e durante todo o evento haverá monitoramento por drones.
Nas ruas, as ações também serão intensificadas. Nos megablocos, no Centro do Rio, haverá patrulhamento com drones e pontos de interceptação e revista com 250 detectores de metais, iniciativa que se repete nas estações de metrô da Zona Sul (Copacabana, Ipanema e Leblon). Já no interior do Estado e municípios da Região Metropolitana, batalhões da área farão reforço do policiamento nos blocos de rua.
Nas ruas, as ações também serão intensificadas. Nos megablocos, no Centro do Rio, haverá patrulhamento com drones e pontos de interceptação e revista com 250 detectores de metais, iniciativa que se repete nas estações de metrô da Zona Sul (Copacabana, Ipanema e Leblon). Já no interior do Estado e municípios da Região Metropolitana, batalhões da área farão reforço do policiamento nos blocos de rua.
A Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) atuará distribuindo pulseiras de identificação para crianças no Sambódromo e na Rodoviária do Rio e folders com orientações para os responsáveis, além de campanha de conscientização em ônibus e terminais da Região Metropolitana.
Já a Polícia Civil vai estar com 3,3 mil agentes, além de reforço de 50% no efetivo da Delegacia de Apoio ao Turismo e nas Delegacias de Atendimento à Mulher. "O Governo será implacável em defesa das mulheres durante o Carnaval. Homens, respeitem o não", disse Castro. "Passou do não é assédio e agressão", afirmou a secretária estadual da Mulher, Heloísa Aguiar.
A Lei Seca vai testar motoristas de carros alegóricos da Série Ouro e do Grupo Especial que estarão no Sambódromo. Com blitzes diurnas e noturnas a partir desta quarta-feira (7), os drones vão atuar nas ruas, para seguir motoristas fujões.
A previsão é que cerca de 85% da rede hoteleira seja ocupada durante os dias de festa, principal data para o fluxo de turistas. "O Carnaval é a principal data para o fluxo turístico no Rio de Janeiro. Previsão é que 85% da rede hoteleira seja ocupada. Os foliões vão movimentar 4 bilhões na economia", afirmou o secretário estadual de turismo Gustavo Tutuca.
*Reportagem do estagiário Leonardo Marchetti, sob supervisão de Iuri Corsini
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