Publicado 06/02/2024 17:55 | Atualizado 06/02/2024 18:31
Rio – O Disque Denúncia divulgou, nesta terça-feira (6), um cartaz para tentar ajudar a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) a identificar quem matou a mulher trans Amanda Souza Soares, conhecida pelo nome artístico de Mandy Gin Grag, de 23 anos, na quinta-feira passada (1º), em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.
Segundo informações repassadas pela delegacia, Amanda recebeu uma ligação na noite de quarta-feira passada (31) e saiu às pressas, deixando a casa aberta e com luzes acesas. Horas depois, policiais do 7º BPM (São Gonçalo) foram chamados para uma ocorrência de homicídio no bairro Jardim Nova República. O corpo da vítima foi encontrado em um terreno baldio perto de sua residência.
A perícia no local do crime foi realizada pela DHNSGI. Amanda, que era cantora, foi morta a facadas. Agentes da delegacia estão ouvindo testemunhas e buscando informações que levem a autoria e a motivação do crime. A principal linha de investigação aponta que ela pode ter sido vítima de transfobia.
Na semana passada, representantes do Centro de Referência LGBTI+ de São Gonçalo, vertente da Assistência Social da Prefeitura de São Gonçalo, se encontraram com o delegado Willians Batista, titular da DHNSG, para acompanhar as investigações.
"Acompanharemos de perto as investigações. Nosso papel vai além de orientar e oferecer serviços. Também zelamos pela comunidade LGBTI+ de São Gonçalo, para que crimes como este não fiquem impunes", afirmou o Centro em publicação no Instagram.
Quem tiver informações sobre o caso, pode denunciar ao Disque Denúncia pelos números (021) 2253-1177 e 0300-253-1177 ou pelo aplicativo Disque Denúncia RJ. O anonimato é garantido.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.