Publicado 16/02/2024 09:15
Rio - Uma cuidadora foi presa em flagrante após agredir uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA), de 11 anos, em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio. O caso foi descoberto na última segunda-feira (12) pela mãe da criança, que flagrou as agressões por meio de imagens de uma câmera de segurança instalada na casa. No dia seguinte, durante audiência de custódia, ela teve a prisão convertida em preventiva.
Nas redes sociais, Marcelli Lima, que é a mãe do menino, explicou que o filho é um austita não verbal, ou seja, que não se expressa por meio de fala. A cuidadora, Vera Lúcia Soares França, é uma vizinha da família, que ficava com a criança há 1 ano e dois meses para que ela, que tem outro filho menor de idade, pudesse trabalhar.
Nas imagens, os dois aparecem sentados no sofá, quando Vera dá socos na perna do menino que tentava se levantar. Neste momento, ela foi surpreendida por Marcelli, que é policial militar e estava descansando no quarto após ter trabalhado no plantão de Carnaval.
"Coloquei a câmera para monitorar a casa, por ele ser hiperativo e precisar desse cuidado, não esperava as agressões, mas ele dava sinais. Era muito choro quando ela chegava, que eu entendia que era porque ele sabia que eu ia sair. No dia das imagens eu estava no quarto dormindo, acordei e passei por ela no sofá e por ela estar cochilando não me viu. Ele fez menção de levantar e aí vieram as agressões", contou.
Marcelli contou ainda que ficou sem reação ao ver as imagens, e que ao confrontar a cuidadora, recebeu a resposta de que tudo não passava de uma brincadeira. Ainda assim, ela acionou a Polícia Militar e mandou a mulher embora. Em seguida, os agentes levaram a criança junto com a mãe para atendimento médico, No caminho, encontraram a cuidadora passando na rua, ocasião em que foi presa em flagrante.
Nas redes sociais, Marcelli Lima, que é a mãe do menino, explicou que o filho é um austita não verbal, ou seja, que não se expressa por meio de fala. A cuidadora, Vera Lúcia Soares França, é uma vizinha da família, que ficava com a criança há 1 ano e dois meses para que ela, que tem outro filho menor de idade, pudesse trabalhar.
Nas imagens, os dois aparecem sentados no sofá, quando Vera dá socos na perna do menino que tentava se levantar. Neste momento, ela foi surpreendida por Marcelli, que é policial militar e estava descansando no quarto após ter trabalhado no plantão de Carnaval.
"Coloquei a câmera para monitorar a casa, por ele ser hiperativo e precisar desse cuidado, não esperava as agressões, mas ele dava sinais. Era muito choro quando ela chegava, que eu entendia que era porque ele sabia que eu ia sair. No dia das imagens eu estava no quarto dormindo, acordei e passei por ela no sofá e por ela estar cochilando não me viu. Ele fez menção de levantar e aí vieram as agressões", contou.
Marcelli contou ainda que ficou sem reação ao ver as imagens, e que ao confrontar a cuidadora, recebeu a resposta de que tudo não passava de uma brincadeira. Ainda assim, ela acionou a Polícia Militar e mandou a mulher embora. Em seguida, os agentes levaram a criança junto com a mãe para atendimento médico, No caminho, encontraram a cuidadora passando na rua, ocasião em que foi presa em flagrante.
"Mandei que ela fosse embora e ela negando tudo e jurando que eu tinha entendido errado a brincadeira dela. Foi quando vi outras imagens e ainda não consegui assistir tudo. Acionei 190 e ela foi presa em flagrante. Como eu, muitas mães confiam seus filhos porque precisam trabalhar, mesmo com câmera e eu dentro de casa esse monstro agiu dessa forma e não consigo imaginar o que acontecia na minha ausência", lamentou.
Ainda nas redes sociais, Marcelli pediu desculpas ao filho e postou imagens do menino de forma carinhosa. "Eu ainda estou encontrando um jeito de lidar com tudo isso, mas um pedaço de mim morreu e a sensação, os pensamentos, são os piores. Não desejo a ninguém, a necessidade nos faz confiar em pessoas que na verdade são monstros", complementou.
O caso foi registrado na 30ª DP (Marechal Hermes) e encaminhado à Justiça. No dia seguinte, foi realizada a audiência de custódia, em que o juiz Alex Quaresma Ravache, explicou na decisão de converter a prisão em preventiva, que Vera foi presa em flagrante pela prática, em tese, do crime de lesão corporal em contexto de violência doméstica, contra criança portadora de autismo nível 3.
"Há prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria, materializados nos depoimentos da vítima e testemunhas em sede policial, bem como no laudo de exame de lesão corporal", disse em um trecho.
À reportagem não conseguiu contato com a defesa de Vera. O espaço está aberto para manifestações.
Ainda nas redes sociais, Marcelli pediu desculpas ao filho e postou imagens do menino de forma carinhosa. "Eu ainda estou encontrando um jeito de lidar com tudo isso, mas um pedaço de mim morreu e a sensação, os pensamentos, são os piores. Não desejo a ninguém, a necessidade nos faz confiar em pessoas que na verdade são monstros", complementou.
O caso foi registrado na 30ª DP (Marechal Hermes) e encaminhado à Justiça. No dia seguinte, foi realizada a audiência de custódia, em que o juiz Alex Quaresma Ravache, explicou na decisão de converter a prisão em preventiva, que Vera foi presa em flagrante pela prática, em tese, do crime de lesão corporal em contexto de violência doméstica, contra criança portadora de autismo nível 3.
"Há prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria, materializados nos depoimentos da vítima e testemunhas em sede policial, bem como no laudo de exame de lesão corporal", disse em um trecho.
À reportagem não conseguiu contato com a defesa de Vera. O espaço está aberto para manifestações.
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