Caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)Arquivo / Agência O Dia
Publicado 27/02/2024 19:33 | Atualizado 27/02/2024 19:54
Rio - A Polícia Civil pediu, nesta terça-feira (27), a prisão temporária do suspeito de matar a tiros o jovem Lyan Carlos Faria Baptista da Silva, de 20 anos, em Manguinhos, Zona Norte do Rio. O assassino, Carlos Vinicius, é conhecido no Morro do Amorim, onde o crime aconteceu.
O enterro da vítima aconteceu no início da tarde desta terça no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio, e contou com a presença de familiares e amigos. Lyan, que serviu no Exército, foi definido por Pâmela Barbosa, sua prima, como um jovem carinhoso, preocupado e grudado com outros familiares. Segundo a familiar, ele gostava de se divertir em festas, bailes e andar de moto. O jovem foi desligado do Exército em julho de 2023, após cumprir o serviço militar obrigatório. 
Em uma postagem em uma rede social, Pâmela Barbosa, prima da vítima, contou que Lyan estava na porta de uma barbearia após o cortar o cabelo quando Carlos Vinicius, "completamente transtornado" por passar o dia bebendo, começou a intimidar todos dentro do estabelecimento com uma arma. O jovem então teria saído do local com um amigo, mas eles foram seguidos pelo suspeito.
"Meu primo e mais um, com medo talvez, saíram e foram para outra parte da rua e esse homem foi atrás e super alterado. Completamente embriagado, indagou mostrando a arma: 'Estão falando de mim? Fala aí agora' com a arma em punho. E quando perceberam o perigo, correram e o homem foi atrás fazendo disparos contra eles. Um tiro acertou ao meu primo e logo caiu. Ainda correndo, o amigo conseguiu despistar o atirador, que ao perceber que não o alcançaria, voltou onde já estava caído o meu primo baleado e terminou de descarregar as suas munições", escreveu.
Apesar de todas as preocupações, a prima e o restante da família não imaginava que o jovem seria morto de uma forma tão brutal. A perda de Lyan vem sendo lamentada por todos.
"Lyan, você deixou uma dor que dificilmente vai passar. Ver seu pai, aquele homem tão grande e 'forte' desolado e chorando acabou comigo. Ver sua mãe tão pequena e frágil precisando ser carregada, pois não acreditava na cena que estava ali diante dos seus olhos foi como uma facada no peito. Não sei como será daqui para a frente, mas sei que ainda vai doer muito. Estamos fracos, doloridos e chega ser visceral a forma que tiraram você da gente. Hoje, minha família está chorando. Está sofrendo e sentindo já tantas saudades que não dá para mensurar. A dor e as lembranças vão ficar para sempre e a esperança de um dia te reencontrar. Está doendo. Vai doer muito ainda, mas você não será esquecido. Te amo e vou amar para sempre!", diz o resto da publicação.
Agentes do 22º BPM (Maré) estiveram no local e encontraram a vítima já morta. O homicídio segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
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