Publicado 06/03/2024 14:25 | Atualizado 07/03/2024 11:17
Rio – O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro instaurou, nesta quarta-feira (6), inquérito para apurar uma possível violação à proteção de dados pessoais pelas redes de drogarias Pacheco e Venâncio. Segundo a ação, nas farmácias o consumidor é obrigado a fornecer os dados pessoais, em especial o CPF, para obter descontos, sem esclarecimentos sobre o porquê deles serem utilizados.
O promotor de Justiça Rodrigo Terra requisitou manifestações das drogarias Pacheco e Venâncio em até 30 dias, questionando se essas alegações são verdadeiras e quais medidas elas vão adotar para resolver o problema, enviando documentos que provem a resposta.
Segundo trecho do inquérito, o tratamento de dados pessoais deve ser feito para propósitos legítimos, explícitos e informados ao titular, sem possibilidade de uso em outra forma.
Em nota, a Pacheco afirmou que possui uma política de proteção de dados pessoais disponível em seu site, explicando o objetivo da solicitação do CPF e que em nenhum momento do atendimento menciona a obrigatoriedade do fornecimento do documento, prevalecendo a vontade do cliente sobre utilizar os descontos e outras vantagens.
A Drogaria Venâncio cumpre rigorosamente a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e esclarece que adota os melhores mecanismos de segurança e privacidade para proteção dos dados de seus clientes.
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