Publicado 08/03/2024 10:26
Rio - O Instituto de Segurança Pública (ISP) divulga neste Dia Internacional da Mulher novas iniciativas para auxiliar no enfrentamento da violência contra a mulher no estado. A primeira plataforma é o "Monitor da Violência Contra a Mulher", uma ferramenta para a Secretaria da Mulher (SEM) acompanhar diversas formas de violência contra a população feminina. A segunda é o painel ISP Mulher, com acesso disponibilizado para a população.
O painel interativo pretende oferecer fácil consulta e manuseio e apresenta dados mensais sobre os delitos cometidos contra as mulheres por município e área de atuação das delegacias e batalhões de polícia. Por isso, a diretora-presidente do ISP afirmou que é importante incentivar que as mulheres vítimas registrem as ocorrências numa delegacia de polícia.
"O Instituto de Segurança Pública tem como principal função embasar a criação de políticas públicas baseada em evidências, então estamos sempre pensando em iniciativas rápidas, dinâmicas e diretas. O painel para a Secretaria da Mulher foi criado para auxiliar na análise local das vítimas, levando em consideração a realidade onde vivem, pois a verdade é que nossos municípios possuem cenários muito diferentes e é natural que dados relacionados à violência contra a mulher reflitam essa realidade", explica a diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz.
A ferramenta possui acesso restrito apenas para servidores da Secretaria da Mulher e dá suporte às políticas de enfrentamento a violência de gênero nos 92 municípios do estado. A ação se alinha ao Governo do Rio, que tem investido em informação e inteligência para combater a violência doméstica e familiar.
"O Instituto de Segurança Pública tem como principal função embasar a criação de políticas públicas baseada em evidências, então estamos sempre pensando em iniciativas rápidas, dinâmicas e diretas. O painel para a Secretaria da Mulher foi criado para auxiliar na análise local das vítimas, levando em consideração a realidade onde vivem, pois a verdade é que nossos municípios possuem cenários muito diferentes e é natural que dados relacionados à violência contra a mulher reflitam essa realidade", explica a diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz.
A ferramenta possui acesso restrito apenas para servidores da Secretaria da Mulher e dá suporte às políticas de enfrentamento a violência de gênero nos 92 municípios do estado. A ação se alinha ao Governo do Rio, que tem investido em informação e inteligência para combater a violência doméstica e familiar.
"Através do monitor, conseguimos garantir maior celeridade no acesso aos principais dados estatísticos, o que tem permitido a elaboração de respostas institucionais cada vez mais eficientes e eficazes para o enfrentamento às violências contra as mulheres", afirma Giulia Luz, superintendente de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, da Secretaria da Mulher.
Além do painel para a Secretaria da Mulher, será liberada para a população uma plataforma com dados de alguns dos principais crimes com vítimas do sexo feminino. A ferramenta ISPMulher faz parte do pacote de atividades de 25 anos de existência do Instituto de Segurança Pública.
Com o ISPMulher, a sociedade fluminense poderá acompanhar de forma simples e atualizada alguns dados de violência contra a mulher e também os endereços da Rede de Atendimento à Mulher Vítima. No painel, disponível no site do ISP, é possível observar que, em janeiro deste ano, os homicídios com vítimas mulheres tiveram cinco mortes a menos no estado, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
Além do painel para a Secretaria da Mulher, será liberada para a população uma plataforma com dados de alguns dos principais crimes com vítimas do sexo feminino. A ferramenta ISPMulher faz parte do pacote de atividades de 25 anos de existência do Instituto de Segurança Pública.
Com o ISPMulher, a sociedade fluminense poderá acompanhar de forma simples e atualizada alguns dados de violência contra a mulher e também os endereços da Rede de Atendimento à Mulher Vítima. No painel, disponível no site do ISP, é possível observar que, em janeiro deste ano, os homicídios com vítimas mulheres tiveram cinco mortes a menos no estado, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
Crimes de violência moral e psicológica, como a difamação e o constrangimento ilegal, apresentaram um aumento de 27,9% e 16,2%, respectivamente, no primeiro mês do ano - esses aumentos podem significar que as mulheres estão mais conscientes dos seus direitos e procuram as delegacias de polícia civil para registrar essas ocorrências. Já os feminicídios e tentativa de feminicídio registraram um aumento em janeiro de 2024 com três vítimas a mais de feminicídio e seis de tentativa.
Estratégias baseadas em dados
Desde 2006, o Governo do Rio divulga o Dossiê Mulher, principal estudo sobre mulheres vítimas em território fluminense. Em sua 18ª edição, a pesquisa disponibiliza estatísticas oficiais para auxiliar a criação de políticas públicas focadas na proteção, acolhimento e atendimento daquelas que são vitimizadas. O Rio de Janeiro possui 14 delegacias e seis Núcleos de atendimento à mulher, especializadas que funcionam 24 horas e possuem equipe capacitada para oferecer um atendimento humanizado para a mulher vítima de violência.
Estratégias baseadas em dados
Desde 2006, o Governo do Rio divulga o Dossiê Mulher, principal estudo sobre mulheres vítimas em território fluminense. Em sua 18ª edição, a pesquisa disponibiliza estatísticas oficiais para auxiliar a criação de políticas públicas focadas na proteção, acolhimento e atendimento daquelas que são vitimizadas. O Rio de Janeiro possui 14 delegacias e seis Núcleos de atendimento à mulher, especializadas que funcionam 24 horas e possuem equipe capacitada para oferecer um atendimento humanizado para a mulher vítima de violência.
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