Publicado 12/03/2024 08:26 | Atualizado 15/03/2024 11:02
Rio - Um adolescente de 16 anos foi espancado na porta do Colégio Estadual Francisco Caldeira Alvarenga, em Paciência, na Zona Oeste, na tarde desta segunda-feira (12). Em imagens que circulam nas redes sociais é possível ver o menino caído sendo agredido por mais de seis alunos. Todos eles com uniforme da escola.
Alysson Sancler Almeida Silva chegou a dar entrada na sala vermelha do Hospital Pedro II, mas já recebeu alta. Segundo a irmã dele, a técnica de enfermagem Layanne Almeida, 25 anos, o adolescente recebeu muitas pancadas na cabeça, mas foi liberado da unidade de saúde após a tomografia não apresentar nenhuma alteração.
Alysson Sancler Almeida Silva chegou a dar entrada na sala vermelha do Hospital Pedro II, mas já recebeu alta. Segundo a irmã dele, a técnica de enfermagem Layanne Almeida, 25 anos, o adolescente recebeu muitas pancadas na cabeça, mas foi liberado da unidade de saúde após a tomografia não apresentar nenhuma alteração.
"Foi desesperador! Nosso medo era de sequelas. Até mesmo os médicos ficaram surpresos de não ter dado nada na tomografia", disse.
Ao DIA, a irmã relatou ainda a falta de segurança nos arredores da unidade. "Essa escola não tem guarda municipal, não tem policiamento, e isso é recorrente, não só com meu irmão. São alunos da escola e fora dela. O Alysson vem se destacando no jiu-jítsu, na escola, e tudo isso causa uma inveja nos meninos, e pegaram um para ficar implicando com ele, para começar uma briga, ele só se defendeu. Só que como ele consegue reagir, os meninos foram para cima e juntaram meu irmão, fizeram uma covardia", explicou.
Layanne comentou também que a família chegou a perguntar se Alysson quer mudar de colégio, mas ele disse que não. Com isso, eles esperam mais segurança nos arredores da instituição.
"Os amigos que socorreram ele e foram correndo até a casa do meu pai avisar. De lá, chamaram uma ambulância. Esperamos que a escola agora tenha consciência das atrocidades que vêm acontecendo", finalizou.
Procurada, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que lamenta profundamente o ocorrido e se solidariza com a família do estudante. "Nesse momento, a prioridade é o atendimento à vítima e apoio psicológico ao jovem e seus familiares", disse em nota.
Em relação aos agressores, a Seeduc disse ainda que todas as medidas foram tomadas e o Conselho Tutelar da região foi acionado. Os responsáveis pelos estudantes serão chamados à unidade escolar e as medidas pedagógicas e disciplinares cabíveis serão tomadas.
"A secretaria reforça também que desenvolve ações pedagógicas de conscientização, escuta ativa e diálogo com os alunos sobre o tema. A Seeduc repudia toda forma de agressão e não compactua com qualquer tipo de violência e discriminação", finalizou em comunicado.
Procurada, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que lamenta profundamente o ocorrido e se solidariza com a família do estudante. "Nesse momento, a prioridade é o atendimento à vítima e apoio psicológico ao jovem e seus familiares", disse em nota.
Em relação aos agressores, a Seeduc disse ainda que todas as medidas foram tomadas e o Conselho Tutelar da região foi acionado. Os responsáveis pelos estudantes serão chamados à unidade escolar e as medidas pedagógicas e disciplinares cabíveis serão tomadas.
"A secretaria reforça também que desenvolve ações pedagógicas de conscientização, escuta ativa e diálogo com os alunos sobre o tema. A Seeduc repudia toda forma de agressão e não compactua com qualquer tipo de violência e discriminação", finalizou em comunicado.
Segundo a Polícia Militar, a corporação não foi acionada para o evento inicial onde o estudante foi ferido e
também não tem registro de acionamentos em sequência nesse sentido.
também não tem registro de acionamentos em sequência nesse sentido.
Já a Guarda Municipal disse que já encaminhou uma equipe para o local e que o Grupamento de Ronda Escolar vai reforçar as ações na região.
O caso foi registrado na 36ªDP (Santa Cruz). Segundo a Polícia Civil, os responsáveis pela vítima e testemunhas serão ouvidos e imagens do fato serão analisadas para identificar os envolvidos na agressão contra o adolescente.
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