Publicado 15/03/2024 15:37
Rio - A Polícia Militar realizou nesta sexta-feira (15) um treinamento da Companhia de Intervenção Tática do Batalhão de Operações Especiais (Bope), equipe especializada na atuação em ocorrências com reféns, na sede do Bope. Os policiais simularam uma negociação real de sequestro, como ocorrido na Rodoviária do Rio, na terça-feira passada (12).
Os militares mostraram como são realizadas algumas técnicas de abordagem do policial negociador com o sequestrador e como são feitos os testes das equipes antes da entrada dos policiais para intervir e libertar os reféns.
Os militares mostraram como são realizadas algumas técnicas de abordagem do policial negociador com o sequestrador e como são feitos os testes das equipes antes da entrada dos policiais para intervir e libertar os reféns.
"Ter um negociador preparado é importante e isso, em todos os quesitos: emocionalmente, psicologicamente e a forma como ele conduz o caso. Não é fácil, é um momento de tensão que precisa de muita calma, técnica e responsabilidade. O caso da rodoviária é um perfil de caso que estamos acostumados a lidar, mas que teve como ponto central de sucesso, o ótimo desempenho do negociador, uma vez que o suspeito não queria fazer contato conosco", disse o coronel Uirá Ferreira, comandante do Bope.
O coronel também destacou que, nos últimos 24 anos, o batalhão realizou 140 ocorrências, salvando mais de 600 pessoas.
O coronel também destacou que, nos últimos 24 anos, o batalhão realizou 140 ocorrências, salvando mais de 600 pessoas.
Durante o treinamento foram abordados temas como a utilização da psicologia no contato com o negociador para traçar o perfil do criminoso.
"Eu tenho acesso e mantenho contato direto com o negociador ajudando a identificar o perfil psicológico do suspeito no momento da ocorrência, entendendo que esse perfil pode ir se modificando durante o caso. O trabalho é feito a partir de informações que chegam das unidades para mim, entrevistas com familiares, reféns resgatados, na percepção de como o suspeito fala, o tom de voz, a expressão corporal. Todos esses fatores interferem no desdobramento de cada caso e eu trato tudo isso, em tempo real, direto com o negociador", afirmou a capitã Alexandra Silva, psicóloga do Bope.
"Eu tenho acesso e mantenho contato direto com o negociador ajudando a identificar o perfil psicológico do suspeito no momento da ocorrência, entendendo que esse perfil pode ir se modificando durante o caso. O trabalho é feito a partir de informações que chegam das unidades para mim, entrevistas com familiares, reféns resgatados, na percepção de como o suspeito fala, o tom de voz, a expressão corporal. Todos esses fatores interferem no desdobramento de cada caso e eu trato tudo isso, em tempo real, direto com o negociador", afirmou a capitã Alexandra Silva, psicóloga do Bope.
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