Publicado 17/03/2024 12:31 | Atualizado 18/03/2024 14:19
Rio - A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) está com uma exposição aberta que reúne obras de artistas renomados, como Hélio Oiticica, sobre a história do terreno onde havia a Favela do Esqueleto e, há 55 anos, deu lugar ao campus Maracanã.
Com curadoria de Alexandre Sá, André Carvalho, Analu Cunha, Ana Tereza Prado Lopes, Marisa Flórido e Maurício Barros de Castro, a mostra "Esqueleto: algo de concreto" convida o visitante a pensar criticamente sobre as relações de poder da sociedade, relacionando os acontecimentos que antecederam a construção do campus Maracanã com outros territórios, imaginários ou não, que conversam com a ideia central de disputa entre forças opostas.
A Uerj foi erguida no local após o processo de remoção das moradias, em 1969, durante a ditadura militar, o que impactou a vida de quem habitava a região.
De acordo com a universidade, ao todo, são 43 criações de artistas de diferentes gerações e trajetórias, entre eles, Carlos Vergara, Hélio Oiticica e Leila Danziger.
"Entre os artistas, temos discentes e egressos da Uerj convivendo com esses nomes tão importantes da história da arte brasileira, e isso é muito bonito, é uma situação ímpar", comemora a coordenadora da Coordenaria de Exposições (Coexpa), Ana Tereza Prado.
A exposição foi inaugurada na quinta-feira (14) e fica em cartaz até o dia 9 de maio, de segunda a sexta, das 10h às 19h.
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