Publicado 20/03/2024 17:11 | Atualizado 20/03/2024 17:18
Rio - A Fundação Getúlio Vargas (FGV) lançou, nesta quarta-feira (20), a Cátedra Pequena África, na Casa Escrevivência, no bairro da Saúde, na região central do Rio. A iniciativa, com o apoio da Prefeitura do Rio, tem como objetivo o aprofundamento dos estudos das produções teóricas de pensadores negros. A cátedra é a primeira dedicada integralmente a intelectuais negros no país.
Ao longo do primeiro ano serão ministrados cursos, palestras e seminários sobre temas sociais, culturais e acadêmicos. Os encontros serão nas unidades da FGV espalhadas pelo país.
"É muito importante essa iniciativa do conselho, capitaneado por Conceição Evaristo, ter três mulheres implantando essa cátedra. Nos dá a oportunidade de, com nosso trabalho e reflexão, ampliar o foco sobre os saberes negros que foram trazidos para as Américas e que são fundamentais, em todos os níveis e sentidos, para o país. Não existiria o Brasil se não houvesse os povos negros e indígenas", afirmou a poetisa e catedrática Leda Maria Martins.
Além de Leda, outra catedrática que participou do lançamento foi a professora e cantora lírica Inaicyra Falcão. Elas foram recebidas pela professora e escritora Conceição Evaristo, que integra o comitê de seleção da cátedra.
“Eu considero da maior importância uma cátedra que vai pensar e agir a partir de uma memória negra do nosso cotidiano, perspectiva e realidade. Aqui é um local de memória, que a gente considera sagrado. Quanto mais esse espaço for difundido, mais brasileiros vão tomar consciência da importância da comunidade negra na nossa nacionalidade", disse a escritora Conceição Evaristo.
Ao longo do primeiro ano serão ministrados cursos, palestras e seminários sobre temas sociais, culturais e acadêmicos. Os encontros serão nas unidades da FGV espalhadas pelo país.
"É muito importante essa iniciativa do conselho, capitaneado por Conceição Evaristo, ter três mulheres implantando essa cátedra. Nos dá a oportunidade de, com nosso trabalho e reflexão, ampliar o foco sobre os saberes negros que foram trazidos para as Américas e que são fundamentais, em todos os níveis e sentidos, para o país. Não existiria o Brasil se não houvesse os povos negros e indígenas", afirmou a poetisa e catedrática Leda Maria Martins.
Além de Leda, outra catedrática que participou do lançamento foi a professora e cantora lírica Inaicyra Falcão. Elas foram recebidas pela professora e escritora Conceição Evaristo, que integra o comitê de seleção da cátedra.
“Eu considero da maior importância uma cátedra que vai pensar e agir a partir de uma memória negra do nosso cotidiano, perspectiva e realidade. Aqui é um local de memória, que a gente considera sagrado. Quanto mais esse espaço for difundido, mais brasileiros vão tomar consciência da importância da comunidade negra na nossa nacionalidade", disse a escritora Conceição Evaristo.
Depois da cerimônia, houve uma caminhada até a Pedra do Sal, um dos marcos da cultura afro-brasileira na região portuária.
Para desenvolver as atividades, foi instituído o Comitê Consultivo da Cátedra, composto por oito intelectuais que se destacam pela produção de conhecimento e têm lugar de expressão em seus campos de atuação.
Essas referências são Ayrson Heráclito, artista visual, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e curador; Benedito Gonçalves, ministro do Superior Tribunal de Justiça; Conceição Evaristo, professora e escritora; Dione Oliveira Moura, professora e diretora da Faculdade de Comunicação (FAC) da UNB; Jurema Werneck, médica, doutora em Comunicação e Cultura (UFRJ), diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil; Muniz Sodré de Araújo Cabral, sociólogo, jornalista, professor da UFRJ e escritor; Sonia Guimarães, cientista, pesquisadora, professora, presidente da Comissão de Justiça, Equidade, Diversidade e Inclusão da Sociedade Brasileira de Física, e Thiago Amparo, professor da FGV Direito SP e da FGV RJ.
“Essa é uma iniciativa inédita, que estamos dando início hoje. Pela primeira vez, teremos no Brasil uma cátedra voltada para intelectuais negros e negras. Um comitê de oito intelectuais, entre eles a Conceição Evaristo, selecionou uma tríade de mulheres negras, que serão as primeiras catedráticas do projeto que a Prefeitura nos deu a honra de apoiar”, disse a coordenadora do projeto Protagonismo Carioca da FGV, Silvia Finguerut, que participou do lançamento ao lado do diretor da FGV Conhecimento, Sidnei Gonzalez.
Sobre o lançamento, o prefeito Eduardo Paes destacou a importância da cátedra para a construção de um Rio antirracista.
Para desenvolver as atividades, foi instituído o Comitê Consultivo da Cátedra, composto por oito intelectuais que se destacam pela produção de conhecimento e têm lugar de expressão em seus campos de atuação.
Essas referências são Ayrson Heráclito, artista visual, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e curador; Benedito Gonçalves, ministro do Superior Tribunal de Justiça; Conceição Evaristo, professora e escritora; Dione Oliveira Moura, professora e diretora da Faculdade de Comunicação (FAC) da UNB; Jurema Werneck, médica, doutora em Comunicação e Cultura (UFRJ), diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil; Muniz Sodré de Araújo Cabral, sociólogo, jornalista, professor da UFRJ e escritor; Sonia Guimarães, cientista, pesquisadora, professora, presidente da Comissão de Justiça, Equidade, Diversidade e Inclusão da Sociedade Brasileira de Física, e Thiago Amparo, professor da FGV Direito SP e da FGV RJ.
“Essa é uma iniciativa inédita, que estamos dando início hoje. Pela primeira vez, teremos no Brasil uma cátedra voltada para intelectuais negros e negras. Um comitê de oito intelectuais, entre eles a Conceição Evaristo, selecionou uma tríade de mulheres negras, que serão as primeiras catedráticas do projeto que a Prefeitura nos deu a honra de apoiar”, disse a coordenadora do projeto Protagonismo Carioca da FGV, Silvia Finguerut, que participou do lançamento ao lado do diretor da FGV Conhecimento, Sidnei Gonzalez.
Sobre o lançamento, o prefeito Eduardo Paes destacou a importância da cátedra para a construção de um Rio antirracista.
"É sempre importante lembrar que a maioria dos africanos escravizados que vieram para o Brasil chegou por aqui. O esforço que a gente faz, desde o momento em que se criou o projeto de revitalização dessa região, é não esquecer essa história. O legado tem que ser mantido e agora é a hora de se contar essa história, com esta Cátedra da Pequena África, mostrando a afro-carioquice que formou esse país. O Rio quer ser uma cidade antirracista, quer mostrar isso o tempo todo. Eu tenho certeza que essa cátedra será um marco na história do Brasil e vai se replicar por todos os cantos do país", disse.
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