Publicado 06/04/2024 00:44
Rio - Luto no samba. Morreu nesta sexta-feira (5), aos 72 anos, Arnaldo Manoel de Jesus, o mestre Mug, que comandou a bateria da Portela em oito carnavais, entre eles o de 1995, quando a agremiação foi vice-campeã do Grupo Especial com o histórico "Gosto Que Me Enrosco". O veterano lutava contra uma infecção, de acordo com informações divulgadas nas redes sociais da escola de Oswaldo Cruz e Madureira.
O velório será neste sábado (6), a partir das 14h30, no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte. O enterro acontecerá às 15h.
O velório será neste sábado (6), a partir das 14h30, no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte. O enterro acontecerá às 15h.
O nome pelo qual era popularmente conhecido teve origem num antigo bonequinho chamado "Mug". Exímio sambista, começou como passista na Unidos de Padre Miguel, aos 13 anos.
Chegou à Portela em 1971 e passou a integrar a bateria tocando agogô. Fez parte do grupo musical "Os Dez de Ouro", com outros talentos da casa, em shows no Rio e fora do estado, um deles em 1977, quando chegou a se apresentar para o Rei Pelé num hotel de luxo, em São Conrado, na Zona Sul.
Chegou à Portela em 1971 e passou a integrar a bateria tocando agogô. Fez parte do grupo musical "Os Dez de Ouro", com outros talentos da casa, em shows no Rio e fora do estado, um deles em 1977, quando chegou a se apresentar para o Rei Pelé num hotel de luxo, em São Conrado, na Zona Sul.
Anos depois, com mestre Timbó, exerceu a função de diretor, assumindo o comando da Tabajara do Samba, como é conhecida a bateria da maior campeã do Carnaval carioca, na temporada de 1994/1995.
Esteve, ainda, à frente dos ritmistas em 1996, dividindo o posto com Paulinho Botelho, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002 e 2004. Seu último ano foi marcado pela reedição do antológico samba "Lendas e Mistérios da Amazônia".
Fora da Sapucaí, trabalhou na equipe de segurança da fábrica da Piraquê, em Turiaçu. Nutria, também, grande paixão pelo time do Flamengo. Nos últimos anos, estava afastado das atividades da agremiação e quase nunca era visto na quadra.
Em nota, a Portela manifestou pesar. "O presidente Fábio Pavão, o vice-presidente, Junior Escafura, o mestre de bateria, Nilo Sérgio, a Tabajara do Samba e toda a família portelense lamentam a morte e se solidarizam com familiares e amigos", dizia o comunicado.
Esteve, ainda, à frente dos ritmistas em 1996, dividindo o posto com Paulinho Botelho, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002 e 2004. Seu último ano foi marcado pela reedição do antológico samba "Lendas e Mistérios da Amazônia".
Fora da Sapucaí, trabalhou na equipe de segurança da fábrica da Piraquê, em Turiaçu. Nutria, também, grande paixão pelo time do Flamengo. Nos últimos anos, estava afastado das atividades da agremiação e quase nunca era visto na quadra.
Em nota, a Portela manifestou pesar. "O presidente Fábio Pavão, o vice-presidente, Junior Escafura, o mestre de bateria, Nilo Sérgio, a Tabajara do Samba e toda a família portelense lamentam a morte e se solidarizam com familiares e amigos", dizia o comunicado.
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