Publicado 26/04/2024 15:22 | Atualizado 26/04/2024 15:37
Rio – Começaram, nesta sexta-feira (26), as obras para dragagem e limpeza do Complexo Lagunar da Barra e Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Elas têm duração prevista para 36 meses e o objetivo é recuperar os canais de conexão das lagoas com o mar, que hoje estão impactados pela quantidade de lixo e esgoto irregulares. A ação está sendo realizada pela Iguá, concessionária de saneamento, com o Estado do Rio.
PublicidadeA dragagem é o primeiro passo para a revitalização do complexo. Ela começou na Lagoa da Tijuca, próximo ao Condomínio Península, na Barra da Tijuca. Os equipamentos ficarão lá por cerca de 24 meses.
A expectativa é que sejam remanejados o equivalente a quase mil piscinas olímpicas de sedimentos que ficam no fundo das lagoas. Os canais estão assoreados, ou seja, com acúmulos de materiais descartados pelo ser humano, além de areia, terra ou rochas.
A maior parte do material dragado será usado para o preenchimento de cavidades localizadas em alguns pontos das lagoas. Essas cavidades foram criadas devido a retirada de material usado no processo de urbanização da região, e hoje dificultam o fluxo de água e acumulam elementos orgânicos, que entram em processo de decomposição e causam o mau cheiro no local.
O governador Cláudio Castro esteve presente no início das obras, que receberão um investimento de R$ 250 milhões.
"O principal objetivo da dragagem é o restabelecimento do fluxo de água das lagoas. Por conta do assoreamento, hoje algumas partes das lagoas possuem apenas 30 cm de profundidade e isso dificulta essa troca com o oceano, o que é o natural", afirmou Lucas Arrosti, diretor de operações da Iguá no Rio de Janeiro.
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