Publicado 09/05/2024 10:49
Rio - O corpo de Madalena Trajano foi sepultado na manhã desta quinta-feira (9) no Cemitério do Cacuia, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. A menina de 4 anos foi atropelada por um táxi na última segunda-feira (6) quando ia à Clínica da Família Assis Valente com a mãe e as irmãs. A família desconfia que o condutor estava mexendo no celular quando perdeu o controle do carro e atingiu a família.
PublicidadeA irmã de 7 anos foi a única que não se machucou. Já a filha do meio, de 6 anos, teve o dente quebrado no acidente. A mãe ficou machucada, mas não foi internada e acompanhou a caçula Madalena no hospital.
Lucileide quer que o caso seja investigado e que seja feita justiça. "O taxista alegou que não estava se sentindo bem e não socorreu as vítimas. Foi um motorista de aplicativo que levou elas para o hospital. Mas o curioso é que ele [o taxista] foi logo em seguida para o Evandro Freire, então como não poderia ter levado elas?", questiona a avó.
No momento do acidente, a mãe levava as três filhas para a clínica da família para realizar a pesagem periódica para o programa Bolsa Família.
Após o atropelamento, Madalena foi levada ao Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, e, em seguida, transferida ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte do Rio. No entanto, Madalena morreu na madrugada de terça-feira (7).
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a vítima deu entrada no Evandro Freire e recebeu todos os cuidados necessários para a estabilização do quadro e foi então transferida com prioridade para unidade especializada em neurocirurgia pediátrica, o Hospital Getúlio Vargas.
A Secretaria Estadual de Saúde relatou que a paciente deu entrada em estado gravíssimo e foi prontamente atendida por uma equipe multiprofissional. Após ser submetida ao exame de tomografia computadorizada, a paciente foi encaminhada ao CTI pediátrico para tratamento intensivo. "Apesar de todos os esforços da equipe, a menina foi a óbito por conta das graves lesões", diz a nota. A direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas disse que está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais à família e se solidariza com a perda.
O caso foi registrado na 37ª DP (Ilha do Governador). A Polícia Civil informou que a investigação está em andamento e agentes realizam diligências para apurar os fatos e as circunstâncias do crime.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.