Publicado 09/05/2024 21:09 | Atualizado 09/05/2024 21:17
Rio - Foi cremado na tarde desta quinta-feira (9) no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio, o corpo da professora universitária Valderez Laroche Dias Guimarães, que marcou época nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha). Ela morreu em casa, na última terça-feira (7), aos 94 anos, em decorrência de complicações de câncer no pulmão.
PublicidadeNascida no Recife, formou-se pela Universidade Federal de Pernambuco em 1954. Fez mestrado em Filosofia da Educação na Universidade Católica de Petrópolis. Na Facha, atuou por mais de três décadas, lecionando antropologia para alunos de comunicação social e publicidade. Tinha forte conexão com a obra do sociólogo sergipano Manoel Bomfim (1868-1932).
"Sua paixão pela antropologia e seu comprometimento com a formação de futuros profissionais da área foram admiráveis e inestimáveis para todos nós. Neste momento de luto, estendemos nossas condolências à família, amigos e colegas", diz um trecho da nota de pesar divulgada pela Hélio Alonso, que definiu Valderez como uma "uma figura notável".
"Sua paixão pela antropologia e seu comprometimento com a formação de futuros profissionais da área foram admiráveis e inestimáveis para todos nós. Neste momento de luto, estendemos nossas condolências à família, amigos e colegas", diz um trecho da nota de pesar divulgada pela Hélio Alonso, que definiu Valderez como uma "uma figura notável".
Valderez Laroche revisita sua trajetória; veja vídeo!
Nas redes sociais da tradicional faculdade de jornalismo, o professor Aristides Alonso falou sobre a perda: "Elegante, inteligente, culta, especialista em antropologia e ciências sociais, Valderez tinha espírito crítico e rebelde. Fica para nós seu exemplo de luta e coragem."
O Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio) também se manifestou nas redes, lamentando o falecimento.
Neta da professora, Caroline Guimarães lembrou a paixão da veterana pelo ofício: "Minha avó amava lecionar. E amou cada um dos alunos, como se netos fossem. Era minha melhor amiga, vai deixar muita saudade".
Valderez era, também, reconhecida entre os alunos e amigos pela elegância ao se vestir. Fazia, ainda, sempre questão de usar maquiagem. O hábito de fumar cigarros foi outra marca registrada.
O Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio) também se manifestou nas redes, lamentando o falecimento.
Neta da professora, Caroline Guimarães lembrou a paixão da veterana pelo ofício: "Minha avó amava lecionar. E amou cada um dos alunos, como se netos fossem. Era minha melhor amiga, vai deixar muita saudade".
Valderez era, também, reconhecida entre os alunos e amigos pela elegância ao se vestir. Fazia, ainda, sempre questão de usar maquiagem. O hábito de fumar cigarros foi outra marca registrada.
A docente foi casada com João Regis Dias Guimarães e teve três filhos. Ela deixa três netos.
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