Publicado 19/05/2024 17:34
Rio - Uma nova orla de convívio público e lazer poderá ser criada na Zona Portuária, batizada de Parque do Porto. O projeto inclui um novo píer para embarque e desembarque de navios de cruzeiro, além de um conjunto de praças flutuantes, com áreas verdes e para piquenique, hortas comunitárias, quadras poliesportivas, ciclovias, museu a céu aberto, espaços para eventos, equipamentos para tratamento de água e resíduos e plantio de árvores.
PublicidadeA prefeitura planeja a construção do Parque do Porto em duas etapas. A primeira delas abrangerá o trecho da Praça Mauá até o Armazém 7 do porto (próximo ao AquaRio), com licitação e início das obras previstos até o final de 2024.
O projeto, com forte componente ecológico e sustentável, está sendo negociado com o governo federal para cessão de áreas da União e adequação das atividades portuárias. O prefeito Eduardo Paes (PSD) apresentou o projeto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) há cerca de um mês, agora o Ministério dos Portos e Aeroportos e a autoridade portuária PortosRio (antiga Companhia Docas) negociam os termos e a modelagem do novo parque público.
O Parque do Porto visa consolidar a revitalização da Zona Portuária e devolver a frente marítima da Baía de Guanabara à cidade, um processo que começou com derrubada do Elevado da Perimetral. O objetivo é permitir a abertura da área do cais à circulação, como aconteceu entre a Praça Mauá e a Praça Quinze, onde o projeto Porto Maravilha revitalizou a orla e ela pode ser percorrida pela população.
Segundo o prefeito, a inspiração para a nova orla do Rio vem do Parque do Flamengo, mas numa modelagem moderna e revisitada de construção, sem uso de aterros e respeitando o meio ambiente. A experiência das praças flutuantes já foi adotada em Nova York, onde a população local e os visitantes ganharam um parque ao longo do Rio Hudson dentro do projeto "Little Island". Inaugurado em maio de 2021, ele é ligado à ilha de Manhattan por duas passarelas, tem bosques, anfiteatros, gramados, entre outras benfeitorias, que já se tornaram atração na cidade americana.
"A gente quer fazer um parque absolutamente inovador, trabalhar com a questão da sustentabilidade, de como podemos adaptar (o parque) inclusive às questões de elevação do mar. Por isso falamos em parque flutuante. A ideia é ganhar um espaço público urbano de enorme qualidade, que em termos de intervenção no Rio só pode ser comparado ao Parque do Flamengo. Mas queremos um Parque do Flamengo do século 21. Estamos em outro momento ambiental, não se tem mais como aterrar, agredir a natureza. O Parque do Flamengo foi construído em outro momento de visão urbanística e ambiental. Hoje não se conseguiria fazer um aterro como aquele e nem é desejável que se faça. Então a gente traz um novo conceito de píers e flutuantes, sem impacto ambiental negativo", explicou Paes.
Porto Maravilha deverá atrair 27 mil novos moradores a médio prazo
Desde 2021, o Porto Maravilha vive um momento de grandes lançamentos imobiliários para novos residenciais que estão transformando sua paisagem urbana. A partir de meados de 2024, os primeiros novos moradores destes empreendimentos chegarão em suas casas, iniciando um processo de adensamento da região que passará a ter mais serviços e mais vida 24h. Até hoje, foram lançadas 9.129 unidades habitacionais. Isso representa mais de 27 mil pessoas a mais morando no Porto – um aumento de 90% da população atual da Zona Portuária.
O Parque do Porto visa consolidar a revitalização da Zona Portuária e devolver a frente marítima da Baía de Guanabara à cidade, um processo que começou com derrubada do Elevado da Perimetral. O objetivo é permitir a abertura da área do cais à circulação, como aconteceu entre a Praça Mauá e a Praça Quinze, onde o projeto Porto Maravilha revitalizou a orla e ela pode ser percorrida pela população.
Segundo o prefeito, a inspiração para a nova orla do Rio vem do Parque do Flamengo, mas numa modelagem moderna e revisitada de construção, sem uso de aterros e respeitando o meio ambiente. A experiência das praças flutuantes já foi adotada em Nova York, onde a população local e os visitantes ganharam um parque ao longo do Rio Hudson dentro do projeto "Little Island". Inaugurado em maio de 2021, ele é ligado à ilha de Manhattan por duas passarelas, tem bosques, anfiteatros, gramados, entre outras benfeitorias, que já se tornaram atração na cidade americana.
"A gente quer fazer um parque absolutamente inovador, trabalhar com a questão da sustentabilidade, de como podemos adaptar (o parque) inclusive às questões de elevação do mar. Por isso falamos em parque flutuante. A ideia é ganhar um espaço público urbano de enorme qualidade, que em termos de intervenção no Rio só pode ser comparado ao Parque do Flamengo. Mas queremos um Parque do Flamengo do século 21. Estamos em outro momento ambiental, não se tem mais como aterrar, agredir a natureza. O Parque do Flamengo foi construído em outro momento de visão urbanística e ambiental. Hoje não se conseguiria fazer um aterro como aquele e nem é desejável que se faça. Então a gente traz um novo conceito de píers e flutuantes, sem impacto ambiental negativo", explicou Paes.
Porto Maravilha deverá atrair 27 mil novos moradores a médio prazo
Desde 2021, o Porto Maravilha vive um momento de grandes lançamentos imobiliários para novos residenciais que estão transformando sua paisagem urbana. A partir de meados de 2024, os primeiros novos moradores destes empreendimentos chegarão em suas casas, iniciando um processo de adensamento da região que passará a ter mais serviços e mais vida 24h. Até hoje, foram lançadas 9.129 unidades habitacionais. Isso representa mais de 27 mil pessoas a mais morando no Porto – um aumento de 90% da população atual da Zona Portuária.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.