Publicado 28/05/2024 08:50
Rio - A Polícia Civil realiza, na manhã desta terça-feira (28), uma operação contra uma quadrilha que revendia cabos de cobre desviados da empresa de telefonia Oi. Segundo as investigações da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), a organização criminosa é formada por pessoas da mesma família.
A compra e a venda ilegal dos cobres eram feitas com a ajuda de funcionários e ex-funcionários da empresa Serede, que presta serviço para a Oi. Ao todo, 12 pessoas são investigadas por envolvimento no esquema. Agentes da especializada saíram para cumprir 15 mandados de busca e apreensão em Maricá, São Gonçalo e cidades da Baixada Fluminense.
De acordo com as investigações, pai e filho donos da empresa, Celso Neri e Eduardo Neri, compravam os cabos desviados da Serede e o material era revendido para ferros-velhos. A família movimentou cerca de R$ 300 milhões em um ano e meio. Entre outubro de 2022 e fevereiro de 2024, um dos donos da empresa movimentou mais de R$ 22 milhões, valor que, de acordo com a DRF, é incompatível com a capacidade financeira declarada.
PublicidadeA compra e a venda ilegal dos cobres eram feitas com a ajuda de funcionários e ex-funcionários da empresa Serede, que presta serviço para a Oi. Ao todo, 12 pessoas são investigadas por envolvimento no esquema. Agentes da especializada saíram para cumprir 15 mandados de busca e apreensão em Maricá, São Gonçalo e cidades da Baixada Fluminense.
De acordo com as investigações, pai e filho donos da empresa, Celso Neri e Eduardo Neri, compravam os cabos desviados da Serede e o material era revendido para ferros-velhos. A família movimentou cerca de R$ 300 milhões em um ano e meio. Entre outubro de 2022 e fevereiro de 2024, um dos donos da empresa movimentou mais de R$ 22 milhões, valor que, de acordo com a DRF, é incompatível com a capacidade financeira declarada.
A investigação teve início em agosto do ano passado após a prisão de três homens encontrados com uma grande quantidade de cabos de telefonia em um galpão de reciclagem. Esses cabos foram identificados como pertencentes a Oi. Ao longo do processo, a polícia identificou movimentações financeiras suspeitas que indicavam a prática de lavagem de dinheiro.
De acordo com a polícia, pai e filho coordenavam a compra do cobre desviados e, em seguida, revendiam o material, realizando pagamentos em espécie. As movimentações financeiras incluíam a rápida retirada de dinheiro das contas bancárias do responsável pela aquisição do cobre desviado, o que é emplacado no crime de lavagem de dinheiro.
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