Publicado 02/06/2024 10:11
Rio - O empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos, que morreu após ser envenenado com um 'brigadeirão', estaria sendo pressionado a colocar a namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, 29, como beneficiária de um contrato de venda de um imóvel. A informação foi obtida pela Polícia Civil através do depoimento de um amigo de infância da vítima. A companheira é a principal suspeita do crime e está foragida.
Segundo a testemunha, há duas semanas o próprio empresário relatou a pressão que estava sofrendo por Júlia para alterar o contrato, onde um de seus primos constava como beneficiário.
O imóvel vendido ao amigo da vítima fica no bairro Maria da Graça, na Zona Norte do Rio. O acordo consistia no pagamento de R$ 3 mil no dia 25 de cada mês e R$ 20 mil nos meses de janeiro até completar o valor total. A compra foi feita em março deste ano e firmada em cartório.
A testemunha alegou que, no dia 18 de maio, às 21h12, recebeu uma mensagem do celular de Luiz Marcelo pedindo o adiantamento do pagamento e estranhou, já que a vítima só se comunicava com ele por áudios. O amigo acredita que a mensagem tenha sido enviada por Júlia, já que sabia que o homem não passava por dificuldades financeiras.
Sobre a suspeita, a testemunha relatou tê-la visto uma única vez, quando Luiz a apresentou como "minha namoradinha".
PublicidadeSegundo a testemunha, há duas semanas o próprio empresário relatou a pressão que estava sofrendo por Júlia para alterar o contrato, onde um de seus primos constava como beneficiário.
O imóvel vendido ao amigo da vítima fica no bairro Maria da Graça, na Zona Norte do Rio. O acordo consistia no pagamento de R$ 3 mil no dia 25 de cada mês e R$ 20 mil nos meses de janeiro até completar o valor total. A compra foi feita em março deste ano e firmada em cartório.
A testemunha alegou que, no dia 18 de maio, às 21h12, recebeu uma mensagem do celular de Luiz Marcelo pedindo o adiantamento do pagamento e estranhou, já que a vítima só se comunicava com ele por áudios. O amigo acredita que a mensagem tenha sido enviada por Júlia, já que sabia que o homem não passava por dificuldades financeiras.
Sobre a suspeita, a testemunha relatou tê-la visto uma única vez, quando Luiz a apresentou como "minha namoradinha".
Relembre o caso
O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado em estado avançado de decomposição dentro de seu apartamento no dia 20 deste mês. Júlia é suspeita de ter posto veneno em um doce e oferecer ao empresário, que em seguida foi dopado com remédios controlados. Contra ela, há um mandado de prisão temporária por homicídio qualificado. A mulher já é considerada foragida
De acordo com o laudo cadavérico, Luiz foi morto três ou seis dias antes do corpo ser localizado. A família da vítima contou ao DIA que a última fez que ele foi visto foi no dia 17 deste mês, justamente na companhia de Júlia. Segundo as investigações da 25ª DP, a suspeita dormiu ao lado do cadáver do namorado durante o fim de semana e, na segunda-feira (20), fugiu do apartamento levando pertences do empresário e o carro dele.
No decorrer do inquérito, os agentes apuraram que a namorada de Luiz, com a ajuda da cigana Suyana Breschak, presa na noite desta terça-feira (28) em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, se desfez dos bens do namorado, inclusive de seu carro. O veículo foi levado para o município onde Suyana foi presa depois de supostamente ter sido vendido por uma quantia de R$ 75 mil.
Abordado pelos policiais, o homem que estava com o carro chegou a apresentar um documento escrito à mão, que ele disse ter sido assinado pela vítima, transferindo o bem. Com o mesmo homem, foram encontrados o telefone celular e o computador de Luiz Marcelo. Ele foi preso em flagrante por receptação.
Os agentes, então, chegaram à cigana, que disse que a autora tinha uma dívida com ela de cerca de R$ 600 mil. Júlia seria garota de programa e mantinha um relacionamento com outro homem, além do empresário. Na data do crime, ela teria oferecido a Luiz Marcelo um brigadeirão envenenado.
Qualquer informação sobre o paradeiro de Júlia pode ser enviada, de forma anônima, ao Disque Denúncia através da central de atendimento/call center (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177, do WhatsApp (021) – 2253-1177 e do aplicativo Disque Denúncia RJ.
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