Publicado 10/06/2024 15:18
Rio - Raila do Nascimento da Silva, mãe do menino K. G. L. S., de 4 anos, que morreu afogado em Santa Cruz, Zona Oeste, contou à Polícia Civil que filho ficou na piscina com primos enquanto ela e uma amiga saíram do salão de festas para comprar cerveja. O menino desapareceu na noite da segunda-feira (3) e seu corpo foi encontrado na madrugada de quarta (5) no espaço de eventos, que fica na comunidade do Rola.
Segundo depoimento de Raila a policiais da 36ª DP (Santa Cruz), ela e a amiga estavam bebendo no local e decidiram comprar mais cerveja por volta das 20h da última segunda-feira. O menino, que não sabia nadar, ficou na piscina acompanhado dos primos de 12 e 15 anos.
PublicidadeSegundo depoimento de Raila a policiais da 36ª DP (Santa Cruz), ela e a amiga estavam bebendo no local e decidiram comprar mais cerveja por volta das 20h da última segunda-feira. O menino, que não sabia nadar, ficou na piscina acompanhado dos primos de 12 e 15 anos.
Por volta das 21h, a mãe contou que retornou para o salão de festas e, ao chegar no local, teria pedido para que K.G. saísse da piscina. O menino teria relutado, mas Raila insistiu dizendo que estava frio. Em seguida, a mulher secava o filho quando os primos também saíram da piscina em direção ao portão do local.
A criança, então, teria saído atrás dos primos em direção à rua. Raila acreditava que o menino estava na casa do primo, onde costumava dormir e, depois, saiu para beber com amigas em outro local após a festa.
A mãe só percebeu o sumiço de K.G no início da tarde do dia seguinte, na terça-feira, ao procurá-lo na casa da prima. O garoto só foi encontrado na madrugada de quarta por funcionários da casa de festas.
A mãe só percebeu o sumiço de K.G no início da tarde do dia seguinte, na terça-feira, ao procurá-lo na casa da prima. O garoto só foi encontrado na madrugada de quarta por funcionários da casa de festas.
Antes da localização do corpo, o pai da criança, Marco Aurélio de Paula Lima, chegou a dizer que não acreditava que ele teria se afogado. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil, contudo, atestou a causa da morte como asfixia mecânica em razão de afogamento.
Segundo o delegado titular da 36ª DP (Santa Cruz), Edézio Ramos, o afogamento já era a primeira linha de investigação adotada pela equipe, que se confirmou com o laudo. Ramos informou ainda que apura se a mãe do menino será responsabilizada pelo caso.
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