Publicado 11/06/2024 15:15 | Atualizado 12/06/2024 07:51
Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e as polícias Penal, Civil, Militar e Rodoviária Federal, cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão, nesta terça-feira (11), em uma operação contra grupos criminosos responsáveis por corrupção e tráfico de drogas dentro das unidades prisionais. A ação aconteceu em oito cidades no Rio de Janeiro e Minais Gerais (Juiz de Fora, Cataguases, Goianá) — no Rio os agentes atuaram na capital fluminense, São Gonçalo, Angra dos Reis, Mangaratiba e Três Rios.
PublicidadeAo todo, 25 pessoas foram presas, entre as quais 14 agentes públicos, sendo dez policiais penais, três técnicos da Sejusp e um sargento do Exército. Outros seis agentes públicos investigados que não tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça foram afastados cautelarmente dos cargos.
Os criminosos são investigados por corrupção ativa e passiva, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro envolvendo crimes praticados dentro de prisões. Agentes de segurança pública, servidores administrativos das unidades prisionais, traficantes de drogas, presos e pessoas com vínculos familiares e sociais com esses grupos foram os alvos.
O grupo criminoso permitia a entrada de drogas, equipamentos de comunicação e objetos ilegais nas unidades, onde eram vendidos por valores muito superiores aos negociados do lado de fora da prisão.
De acordo com as investigações, foram cumpridos 27 mandados de prisão, 36 mandados de busca e apreensão, sequestro de veículos e mandados de indisponibilidade financeira de R$ 13,3 milhões.
O grupo criminoso permitia a entrada de drogas, equipamentos de comunicação e objetos ilegais nas unidades, onde eram vendidos por valores muito superiores aos negociados do lado de fora da prisão.
De acordo com as investigações, foram cumpridos 27 mandados de prisão, 36 mandados de busca e apreensão, sequestro de veículos e mandados de indisponibilidade financeira de R$ 13,3 milhões.
A ação foi realizada em apoio ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na operação Tabernus, por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).
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