Caio da Silva Rondão, de 21 anosReprodução
Publicado 13/06/2024 12:54
Rio - Wesley de Souza, acusado por ocultar corpo do jovem Caio da Silva Rendão, de 21 anos, que estava desaparecido desde fevereiro, foi preso, nesta quinta-feira (13), em Belford Roxo, Baixada Fluminense. De acordo com a Polícia Civil, Wesley também é suspeito de participação no homicídio e admitiu que a ossada encontrada no último dia 10 em um canteiro de obras é mesmo da vítima. O material ainda deve passar por perícia.
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A investigação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) revelou que Caio foi morto por causa de uma dívida. Na segunda-feira (10), Wesley tentou esconder os restos mortais do rapaz após um pedreiro encontrar os ossos, e foi impedido por vizinhos. Ele conseguiu fugir do local antes da chegada dos policiais.
Os agentes encontraram o acusado escondido na casa de parentes em Belford Roxo. Ele foi preso em flagrante por ocultação de cadáver e ainda será investigado por participação no homicídio.
Segundo a delegacia especializada, a investigação está em andamento para prender outros possíveis envolvidos no crime.
Restos encontrados por pedreiro
A ossada atribuída à Caio foi encontrada por um pedreiro no terreno de uma obra que fica a 500 metros da casa da vítima, em São João de Meriti, também na Baixada. O local fica próximo da casa do preso, que era apontado como melhor amigo da vítima. 
"Quando foi hoje, o pedreiro estava fazendo uma reforma na casa dele [Wesley], e tinha um monte de areia na casa da vizinha [...] só que toda vez que ele mexia lá, o Wesley ficava nervoso. Quando ele enfiou a pá, sentiu algo duro, quando começou a tirar. Tinha um saco fedendo muito. Ai ele abriu o saco e viu ossos humanos", detalhou a prima de Caio, a corretora de imóveis Karen Cunha, de 30 anos.
Segundo ela, foi então que o pedreiro saiu pela rua, gritando que havia encontrado o corpo do Caio. A familiar contou que, neste momento, Wesley tentou pegar o saco e fugir. "O Wesley correu, pegou o saco e correu. Meu primo entrou na casa e correu atrás dele. Aí ele não aguentou, porque o saco estava muito pesado, e largou no telhado, fugindo em seguida. Foi quando meu primo abriu o saco e viu o crânio, estava com toda arcada dentária, tinha pouca pele e o cabelo", lembrou.
Ainda conforme a familiar, Caio havia deixado o emprego de vendedor de uma loja de roupa. Ele tinha conseguido guardar R$7 mil, mas quantia desapareceu.
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