Publicado 18/06/2024 12:21 | Atualizado 18/06/2024 12:27
Rio - Uma mulher prestou queixa contra um motorista de aplicativo por preconceito e intolerância religiosa após sofrer humilhações nas redes sociais. Elaine Maria Coelho Xavier pediu uma corrida com duas paradas e, ao notar os destinos escolhidos, o motorista passou a fazer gravações e comentários ofensivos contra a vítima cada vez que ela saía do veículo para comprar itens.
O caso aconteceu na última quinta-feira (13), quando é comemorado o dia de Exu. Elaine contou ao DIA que estava a caminho do centro de Umbanda que frequenta, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e pediu uma corrida com duas paradas, sendo a primeira em uma floricultura e a segunda em um aviário.
"Esse rapaz, que é daqui do nosso bairro mesmo, aceitou a corrida, mas eu não conhecia ele. Assim que entrei no carro e falei os destinos, ele começou a fazer várias ignorâncias. Assim que paramos na floricultura, ele começou a me filmar. Eu não percebi hora nenhuma que estava sendo filmada", contou.
A corrida foi realizada por Patrick Eduardo Chamarelli Figueiredo. A mulher foi gravada em uma série de vídeos que foram publicados nas redes sociais nos momentos em que estava fora do veículo.
PublicidadeO caso aconteceu na última quinta-feira (13), quando é comemorado o dia de Exu. Elaine contou ao DIA que estava a caminho do centro de Umbanda que frequenta, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e pediu uma corrida com duas paradas, sendo a primeira em uma floricultura e a segunda em um aviário.
"Esse rapaz, que é daqui do nosso bairro mesmo, aceitou a corrida, mas eu não conhecia ele. Assim que entrei no carro e falei os destinos, ele começou a fazer várias ignorâncias. Assim que paramos na floricultura, ele começou a me filmar. Eu não percebi hora nenhuma que estava sendo filmada", contou.
A corrida foi realizada por Patrick Eduardo Chamarelli Figueiredo. A mulher foi gravada em uma série de vídeos que foram publicados nas redes sociais nos momentos em que estava fora do veículo.
Segundo ela, já de noite, quando chegou em casa, foi procurada por uma prima, moradora de Teresópolis, na Região Serrana, que viu os vídeos e a questionou se sabia do ocorrido.
"Ele estava me ofendendo e me xingando muito, fazendo intolerância contra a minha religião, falando muita besteira. Inclusive ele detonou minha filha no aplicativo", disse.
Em um dos vídeos, o motorista diz: "Falaram que a gordinha ia fazer macumba para mim, filho. Meu irmão, não vem com esse papo de macumba para mim não, tô blindadão."
Após ver os vídeos, a mulher foi até a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e registrou o caso. Além disso, ela deseja entrar com uma ação na justiça.
"Eu fiquei muito nervosa, minha mãe começou a passar mal. Eu fiquei perdida, sem saber o que fazer. Fiquei muito triste, muito indignada", desabafou.
De acordo com a Polícia Civil, o autor foi intimado a prestar depoimento na unidade policial. A investigação está em andamento para elucidar todos os fatos.
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