Câmera flagra agressão cometida por vizinha contra a psicóloga Mônica MesquitaReprodução
Publicado 21/06/2024 15:30
Rio - A Polícia Civil investiga, desde a última terça-feira (18), caso de intolerância religiosa e agressão sofridos por uma psicóloga no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio. Segundo denúncia registrada na 24ª DP (Piedade), a vítima Mônica Mesquita, 55 anos, que é umbandista, foi atacada pela própria vizinha na porta de casa. A agressão acompanhada do ataque à religião da vítima foi flagrada por câmera de segurança.
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"No dia 18 de junho de 2024, minha mãe Monica Mesquita foi agredida na porta de sua casa, por sua vizinha que não aceita a sua religião. A mesma atravessou a rua após ver minha mãe indefesa descarregando o carro depois de ter feito compras no mercado, e já chegou a agredindo pelas costas. Puxou seu cabelo, a enforcou e jogou-a no chão, deferindo socos e tapas em seu rosto", contou a filha da vítima, Thais Cabral, em postagem no Facebook.
As agressões citadas por Thais foram filmadas por uma câmera de segurança instalada no prédio onde Mônica vive. No registro, é possível ver também a vizinha denunciada, Bruna Caruso usa a palavra "macumbeira" para se referir a psicóloga. Mônica teve ferimentos no rosto e pescoço devido as agressões.
"Minha mãe encontra-se em estado fragilizado por conta de artrose no joelho e em momento nenhum conseguiu se defender. A briga por apartada por terceiros que passavam na rua", explicou a filha da vítima, que também diz ter sido agredida por Bruna. "Minha mãe me ligou e eu fui ao local, aonde também fui agredida e xingada de 'macumbeira'", lembrou.
De acordo com ela, a Polícia Militar foi acionada, mas Bruna se recusou a atender os agentes. Em seguida, mãe e filha foram à 24ª DP, onde o caso foi registrado como crime de intolerância religiosa e agressão.
Antes desse episódio, a vítima já havia registrado outros ataques relacionados à sua religião. Em vídeo, feito de dentro do apartamento de Mônica, é possível ouvir a voz da vizinha ao fundo novamente usando a palavra "macumbeira", como forma de atacar a vítima.
Segundo a Polícia Civil, os envolvidos já foram ouvidos e a investigação segue para identificar as circunstâncias do caso. A delegacia também informou que a psicóloga realizou exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro. 
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