A coqueluche é uma doença infecciosa aguda que compromete de forma específica o aparelho respiratório.Divulgação
Publicado 06/07/2024 13:33
Rio - O Rio de Janeiro registrou aumento no número de casos de coqueluche nos últimos meses. Segundo dados do sistema Tabnet, do Ministério da Saúde, até o dia 4 de julho deste ano, foram registradas 34 confirmações da doença, enquanto, em todo o ano passado, apenas oito.
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A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de alto risco de transmissão, que compromete de forma específica o aparelho respiratório, especialmente a traqueia e os brônquios, e se caracteriza por tosse repetitiva e intensa sem produção de muco ou catarro.
A proteção contra a doença é garantida por meio das vacinas pentavalente, DTP e dTpa Adulto. Com os três imunizantes abaixo da meta da cobertura vacinal em 2023, a Secretaria de Saúde reitera que o público-alvo deve procurar as unidades hospitalares em seus municípios para a regularização da caderneta de vacinação e evitar a infecção.
Para a vacina pentavalente, a imunização é obrigatória para bebês de dois, quatro e seis meses. A DTP é destinada a crianças de 15 meses e 4 anos. Já a dTpa adulto é recomendada a gestantes e puérperas, profissionais de saúde, parteiras tradicionais e estagiários da saúde que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal.
Os sintomas são caracterizados por febre, mal-estar geral, coriza e tosse seca. A transmissão acontece, principalmente, pelo contato direto entre a pessoa doente e a pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção da orofaringe eliminadas durante a fala, a tosse e o espirro.
O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais solicitados pela equipe médica responsável.
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