Polícia cumpre seis mandados de prisão temporáriaDivulgação
Publicado 08/07/2024 08:50
Rio - Uma operação da Polícia Civil deflagrada na manhã desta segunda-feira (8) desmantelou uma quadrilha que invadiu o sistema interno do Banco do Brasil (BB) para praticar crimes. Até a última atualização deste texto, três pessoas haviam sido presas. Os agentes tinham o objetivo de cumprir seis mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão. Foram recolhidos telefones celulares, veículos, uma arma de fogo e documentos.

As investigações se iniciaram após a prisão em flagrante de um terceirizado da instituição logo após ter instalado um dispositivo eletrônico na rede do banco. Os criminosos aliciavam funciorários para conseguirem acessar a rede de diversas agências. Os suspeitos também compravam credenciais e chegaram a pagar R$ 100 mil por uma delas.

A polícia descobriu que o grupo tem diversas células e vem praticando sistematicamente dezenas de crimes em todo território nacional, causando prejuízos milionários à instituição financeira.

Ao longo da investigação foram identificados líderes da associação criminosa, responsáveis pelo aliciamento e pagamento de funcionários, por acessar o sistema bancário e realizar operações como troca de biometria, foto e documentos de clientes. Posteriormente, os criminosos aplicavam técnicas para realizarem saques e transferências de valores.
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Os presos foram indiciados por invasão de dispositivo informático e associação criminosa.
A Operação Firewall é coordenada pelo titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), delegado Moysés Santana, com apoio de unidades do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE)

Em nota, o Banco do Brasil informou que as investigações iniciaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades comunicadas às autoridades policiais. "O BB possui processos estabelecidos para monitoramento e apuração de fraudes contra a instituição, adotou todas as providências no seu âmbito de atuação e colabora com as investigações do caso", afirmou. A instituição explicou que a conduta de funcionários envolvidos em irregularidades é analisada sob o aspecto disciplinar em processos que são analisados em sigilo.
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