Publicado 18/07/2024 15:07
Rio - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve na manhã desta quarta-feira (18) em um ato com o pré-candidato à prefeito do Rio Alexandre Ramagem (PL), na Praça Saens Peña, na Tijuca, Zona Norte. Essa foi a primeira aparição dos dois após a divulgação do áudio da reunião gravada por Ramagem com detalhes sobre a possível anulação do inquérito das rachadinhas contra o senador Flávio Bolsonaro (PL).
O encontro reuniu apoiadores e autoridades ligadas ao ex-presidente, como o governador Cláudio Castro (PL), Flávio Bolsonaro, o deputado estadual Thiago Gagliasso (PL) e o deputado federal Hélio Lopes (PL).
PublicidadeO encontro reuniu apoiadores e autoridades ligadas ao ex-presidente, como o governador Cláudio Castro (PL), Flávio Bolsonaro, o deputado estadual Thiago Gagliasso (PL) e o deputado federal Hélio Lopes (PL).
Veja o vídeo:
Bolsonaro reúne multidão em ato na Tijuca.#Bolsonaro #Tijuca #ODia
Crédito: Jornal O Dia pic.twitter.com/BdBRSdsywL
Durante o ato, Jair Bolsonaro reafirmou seu apoio ao ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e confirmou a participação em outros eventos da pré-campanha na capital fluminense. O ex-presidente visitará ao menos seis cidades no estado até o fim da semana.
Apesar das recentes polêmicas envolvendo Ramagem, Bolsonaro evitou tocar no assunto ou esclarecer se houve autorização para a gravação. Durante o discurso, o ex-presidente se absteve de entrar em detalhes e, ao se dirigir a Ramagem, afirmou que não estava fazendo "campanha política".
"Todos aqueles que estão ao meu lado sofrem perseguição, pagam um preço alto por ombrear-se a mim e vocês sabem como somos perseguidos. O Ramagem, um delegado da PF que eu conheci na transição de 2018, já está pagando um preço alto pela sua ousadia de querer pensar, sonhar em administrar uma cidade com respeito, honradez e orgulho. Isso aqui hoje não é campanha política, não é comício. É uma rápida passagem do que nós estamos apresentando como possibilidade para o Rio", disse.
Alguns parlamentares bolsonaristas discursaram em cima trio elétrico, inclusive Flávio Bolsonaro, filho mais velho do ex-presidente. O senador rasgou elogios ao delegado e criticou a investigação da PF que mira sua atuação como presidente da Abin — um inquérito da corporação apura o monitoramento ilegal de autoridades públicas que teria sido autorizado por Ramagem.
"A gente tem que ocupar todos os espaços. Por isso, o resgate do Brasil em 2026 começa agora em 2024 e pela nossa cidade. Não adianta jogarem pedra, dar tiro, facada. Tem uma coisa que nos protege, que é Deus, e é isso que sustenta a pré-candidatura do delegado Ramagem à Prefeitura do Rio. Não vão nos calar com perseguição, podem virar a vida do avesso, não vão encontrar nada. Esse grupo especial do Lula que existe na Polícia Federal algum dia ainda vai sentar no banco dos réus. Eles falavam do Sérgio Moro, mas o que Alexandre de Moraes fez é muito pior", declarou.
Apesar das recentes polêmicas envolvendo Ramagem, Bolsonaro evitou tocar no assunto ou esclarecer se houve autorização para a gravação. Durante o discurso, o ex-presidente se absteve de entrar em detalhes e, ao se dirigir a Ramagem, afirmou que não estava fazendo "campanha política".
"Todos aqueles que estão ao meu lado sofrem perseguição, pagam um preço alto por ombrear-se a mim e vocês sabem como somos perseguidos. O Ramagem, um delegado da PF que eu conheci na transição de 2018, já está pagando um preço alto pela sua ousadia de querer pensar, sonhar em administrar uma cidade com respeito, honradez e orgulho. Isso aqui hoje não é campanha política, não é comício. É uma rápida passagem do que nós estamos apresentando como possibilidade para o Rio", disse.
Alguns parlamentares bolsonaristas discursaram em cima trio elétrico, inclusive Flávio Bolsonaro, filho mais velho do ex-presidente. O senador rasgou elogios ao delegado e criticou a investigação da PF que mira sua atuação como presidente da Abin — um inquérito da corporação apura o monitoramento ilegal de autoridades públicas que teria sido autorizado por Ramagem.
"A gente tem que ocupar todos os espaços. Por isso, o resgate do Brasil em 2026 começa agora em 2024 e pela nossa cidade. Não adianta jogarem pedra, dar tiro, facada. Tem uma coisa que nos protege, que é Deus, e é isso que sustenta a pré-candidatura do delegado Ramagem à Prefeitura do Rio. Não vão nos calar com perseguição, podem virar a vida do avesso, não vão encontrar nada. Esse grupo especial do Lula que existe na Polícia Federal algum dia ainda vai sentar no banco dos réus. Eles falavam do Sérgio Moro, mas o que Alexandre de Moraes fez é muito pior", declarou.
Durante seu discurso, Ramagem elogiou Bolsonaro destacando suas políticas e liderança. Além disso, criticou o prefeito Eduardo Paes apontando falhas em sua administração e questionando decisões sobre a cidade.
"Aqui no Rio tem um grupo que está há 30 anos, e o que eles fizeram pela segurança e ordem do Rio? Nada! Sem ruas limpas e sem ruas iluminadas. Além disso, vamos revitalizar a Guarda Municipal como a polícia armada, nós precisamos de ordem para que o comércio e a indústria voltem ao Rio. Temos que pensar no transporte público, na educação, vagas de creche, mercado de trabalho e saúde de qualidade. Escolham bem seus prefeitos, temos que mostrar a força nas eleições para que em 2026 tenham mais deputados, senadores, governadores e, se Deus quiser, vamos fazer novamente Jair Messias Bolsonaro presidente do nosso Brasil", disse. Bolsonaro está inelegível até 2030 por abuso de poder.
O governador Cláudio Castro também discursou durante o ato, destacando que será "liderado" por Bolsonaro até o fim de seu mandato. Ao ex-presidente, o governador afirmou que, se dependesse do Rio, ele teria sido eleito no 1° turno em 2022.
"Pelo Rio, você continuaria sendo presidente até hoje e, se depender do Rio, você vai voltar em 2026. Infelizmente em 2018, você elegeu o governador [Wilson Witzel] e com menos de um ano ele tentou tomar sua cadeira. Mas quero dizer que até o último dia do meu mandado, eu serei liderado por você. Nesse momento, de pré-campanha, não é hora de pedir voto, mas é hora da gente estudar aqueles que querem ser candidatos. E eu queria que vocês estudassem a vida do Ramagem, um cara sério, delegado federal, homem de família e íntegro. O Rio de Janeiro tem jeito e passa pelo presidente Bolsonaro e por todos aqueles que ele indicar", ressaltou Castro.
Ao fim do discurso, Bolsonaro foi embora sentado em cima de um carro com Ramagem. Os apoiadores seguiram o veículo pela Rua Desembargador Izidro. Em seguida, o ex-presidente desceu do teto, entrou no veículo e deixou o local.
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