Publicado 23/07/2024 11:31 | Atualizado 23/07/2024 12:26
Rio - A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) investiga o capitão de Mar e Guerra da reserva da Marinha João Ricardo Reis Lessa por suspeita de discriminação racial após chamar um subordinado da insitituição militar de "chimpanzé". Segundo o advogado Paulo Henrique Lima, membro da OAB-RJ, que acompanha o caso, a vítima sofreu abalos psicológicos após a discriminação.
De acordo com a denúncia, o cabo Pedro Jorge da Rocha foi ofendido durante um dia de trabalho na estatal Amazul, empresa de tecnologia nuclear da Marinha, onde exercia a função de motorista e tinha como seu chefe direto o capitão Lessa. A situação teria ocorrido há dois meses.
"A vítima foi chamada de chimpanzé por um oficial de uma instituição militar, no interior de seu posto de trabalho, sofrendo profundos abalos de ordem psicológica. Além de cobrar a responsabilização individual, buscamos sensibilizar a instituição para o desenvolvimento de medidas antirracistas nos ambientes de trabalho", disse o advogado Paulo Lima nas redes sociais.
Procurada, a Amazul informou que não tolera tais comportamentos e que o oficial pediu demissão, não fazendo mais parte da equipe.
"Informamos que recebemos o pedido de apresentação dos autos, emitido pela OAB-RJ, e estamos tomando todas as medidas necessárias para colaborar com as investigações. Reforçamos nosso compromisso com um ambiente de trabalho seguro, respeitoso e inclusivo para todos os colaboradores. Agradecemos à imprensa por trazer essas questões à luz e estamos empenhados em manter nossa integridade e o bem-estar de nossa equipe", disse em nota.
PublicidadeDe acordo com a denúncia, o cabo Pedro Jorge da Rocha foi ofendido durante um dia de trabalho na estatal Amazul, empresa de tecnologia nuclear da Marinha, onde exercia a função de motorista e tinha como seu chefe direto o capitão Lessa. A situação teria ocorrido há dois meses.
"A vítima foi chamada de chimpanzé por um oficial de uma instituição militar, no interior de seu posto de trabalho, sofrendo profundos abalos de ordem psicológica. Além de cobrar a responsabilização individual, buscamos sensibilizar a instituição para o desenvolvimento de medidas antirracistas nos ambientes de trabalho", disse o advogado Paulo Lima nas redes sociais.
Procurada, a Amazul informou que não tolera tais comportamentos e que o oficial pediu demissão, não fazendo mais parte da equipe.
"Informamos que recebemos o pedido de apresentação dos autos, emitido pela OAB-RJ, e estamos tomando todas as medidas necessárias para colaborar com as investigações. Reforçamos nosso compromisso com um ambiente de trabalho seguro, respeitoso e inclusivo para todos os colaboradores. Agradecemos à imprensa por trazer essas questões à luz e estamos empenhados em manter nossa integridade e o bem-estar de nossa equipe", disse em nota.
Além disso, a Corregedoria da Amazul relatou que vem promovendo um programa abrangente de suporte e treinamento em ética no ambiente de trabalho. Esse programa inclui palestras, podcasts e o lançamento de uma cartilha sobre assédio moral.
Questionada a respeito do caso, a Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval, reiterou seu firme repúdio a condutas que atentem contra a vida, honra e os princípios militares e reafirmou o seu compromisso com a ética e com o respeito à dignidade da pessoa humana.
"A Marinha também instaurou um procedimento para apuração dos fatos veiculados pela mídia, ocorrido na empresa Amazul e se encontra à disposição para colaborar com as investigações", complementou em nota.
"A Marinha também instaurou um procedimento para apuração dos fatos veiculados pela mídia, ocorrido na empresa Amazul e se encontra à disposição para colaborar com as investigações", complementou em nota.
Segundo a Polícia Civil, diligências estão em andamento para elucidar as circunstâncias dos fatos. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do oficial. O espaço está aberto para manifestações.
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