Publicado 31/07/2024 16:28 | Atualizado 01/08/2024 07:37
Rio - Um projeto ambiental na Rocinha, comunidade da Zona Sul, transforma óleo de cozinha usado em produtos de limpeza para comercialização. A iniciativa tem gerado renda para 10 mulheres em situação de vulnerabilidade que trabalham na produção dos objetos.
No 'Óleo no Ponto', idealizado pelo morador Marcelo Queiroz, são fabricados sabão em barra e em pasta, detergente, desinfetante, entre outros produtos da linha de material conhecida como 'Sabão do Morro'. O projeto funciona desde 2022, e coleta cerca de 1,2 mil litros de óleo por mês.
PublicidadeNo 'Óleo no Ponto', idealizado pelo morador Marcelo Queiroz, são fabricados sabão em barra e em pasta, detergente, desinfetante, entre outros produtos da linha de material conhecida como 'Sabão do Morro'. O projeto funciona desde 2022, e coleta cerca de 1,2 mil litros de óleo por mês.
"Estou desempregada e moro de aluguel. Esse projeto está me ajudando muito financeiramente. E o conhecimento sobre a preservação do meio ambiente, que aprendo aqui, repasso para meus filhos. A gente também conhece pessoas novas, faz amizade, conversa", diz Maria Eliane, de da Silva, de 46 anos, moradora da Rocinha e uma das integrantes.
Já para a merendeira Ana Paula Queiroz, de 44 anos, o 'Óleo no Ponto' é um meio de renda extra. "O que ganho no projeto permite que eu compre coisas para o meu filho e ajuda nas compras do supermercado, já que só o salário não dá. E é bom aprender também, não sabia que óleo poderia se transformar em sabão", revela.
O gás que aquece a panela onde se faz parte da mistura dos produtos de limpeza também é produzido de forma sustentável, por meio de um biodigestor. O equipamento funciona com cascas de alimentos descartados pela escola onde funciona o projeto.
Segundo a organização, os produtos são vendidos na comunidade e em outros bairros da Zona Sul, principalmente em São Conrado, onde a iniciativa tem parcerias com condomínios e com a associação de moradores. "O Village São Conrado, por exemplo, disponibiliza coletores espalhados pelos edifícios onde os funcionários depositam o óleo deixado pelos moradores", afirma a instituição.
Marcelo Queiroz explica que o produto pode ser deixado diretamente na sede da iniciativa ou nos pontos de coleta espalhados pela cidade, como no centro de treinamento do Flamengo, na Gávea, e em restaurantes e prédios comerciais.
O responsável ainda contextualiza que um litro do composto pode poluir 25 mil litros de água, e, sendo assim, a coleta impede que o material seja jogado direto nos mares e rios. O "Óleo no Ponto" é apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
Segundo a organização, os produtos são vendidos na comunidade e em outros bairros da Zona Sul, principalmente em São Conrado, onde a iniciativa tem parcerias com condomínios e com a associação de moradores. "O Village São Conrado, por exemplo, disponibiliza coletores espalhados pelos edifícios onde os funcionários depositam o óleo deixado pelos moradores", afirma a instituição.
Marcelo Queiroz explica que o produto pode ser deixado diretamente na sede da iniciativa ou nos pontos de coleta espalhados pela cidade, como no centro de treinamento do Flamengo, na Gávea, e em restaurantes e prédios comerciais.
O responsável ainda contextualiza que um litro do composto pode poluir 25 mil litros de água, e, sendo assim, a coleta impede que o material seja jogado direto nos mares e rios. O "Óleo no Ponto" é apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
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